Por ocasião do Dia Mundial Humanitário, a representante especial adjunta do secretário-geral da ONU para o Desenvolvimento e Assuntos Humanitários do Iraque, Jacqueline Badcock, notou que os «deslocados internos estão entre as populações mais vulneráveis» do país.
«Eles estão muitas vezes traumatizados e assustados, em constante risco de perderem a sua habitação. Em abrigos improvisados e com alojamento temporário, os deslocados lutam para comprar comida e terem acesso a saúde e educação».
O recrudescimento da violência no Iraque, durante este ano, com vários atentados suicidas nas últimas semanas, provocou uma nova onda de deslocamento de pessoas, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), referindo-se a Bagdad como a província mais afetada.
O Iraque agora tem o segundo maior número de deslocados internos no Médio Oriente, depois da Síria. Curiosamente na semana passada, milhares de sírios atravessaram uma ponte de barcas, na fronteira sírio-iraquiana, para fugirem à guerra civil no seu país.
Fátima Missionária
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