Brasileiro avalia que crença em Deus torna as pessoas melhores, diz pesquisa

Acreditar em Deus torna as pessoas melhores, é o que avalia o brasileiro, segundo pesquisa do Datafolha. A sondagem, realizada nos dias 28 e 29 de novembro, entrevistou 4.557 pessoas em 194 municípios. De acordo com os dados coletados, ter fé em Deus é praticamente unanimidade no país. Cerca de 90% dos entrevistados acham que acreditar Nele torna alguém melhor.

Os resultados da pesquisa são semelhantes aos levantamentos anteriores do Datafolha. Em outubro, com 2.517 entrevistas em 154 municípios, cerca de 85% dos entrevistados avaliaram que o credo em Deus é determinante na transformação para melhor das pessoas. Ainda conforme a sondagem, esse comportamento é associado à ideologia política de direita, em regra, considerada uma tendência ligada a posições mais conservadoras, na análise do instituto de pesquisa.

No último levantamento, 83% dos entrevistados avaliaram que o uso de drogas deve ser proibido. Na questão sobre homossexualidade, o brasileiro assume uma postura mais progressista, segundo o Datafolha. Para 67% dos brasileiros, a homossexualidade deve ser aceita pela sociedade.

O brasileiro também é contra a posse de armas. Na opinião de 68% dos entrevistados, a posse deve ser proibida no país.

País dividido

Se em alguns assuntos os brasileiros pensam semelhantes, em outros o país segue bem dividido. Neste caso, os entrevistados divergiram sobre o papel do Estado na sociedade, principalmente, no tocante a benefícios do governo federal. Para 47%, quanto mais benefícios receber do governo, melhor. Para outros 47%, quanto menos a pessoa depender do governo, melhor. Já no Nordeste, o apoio aos benefícios do governo apresentam outros resultados. Cerca de 53% dos nordestinos concordam com a ajuda social e econômica do governo.

Sobre a carga tributária do país e a qualidade dos serviços que o governo oferece, 49% dos brasileiros preferem pagar menos tributos e contratar serviços particulares de saúde e educação. Isso é a opinião de 60% das pessoas que ganham mais de dez salários mínimos. Enquanto que a alternativa pagar mais impostos e ter saúde e educação gratuitas é preferida por 43% da população.

Com informações da Folha de S. Paulo

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