Jerusalém (RV) – “Violência atrai violência. Não podemos mais continuar com este modo de fazer as coisas. Somos contra a violência, de qualquer parte que venha”. Com estas palavras o Patriarca Latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, comentou em uma entrevista ao canal italiano TV2000, o clima em Israel após os corpos dos três jovens israelenses terem sido encontrados mortos nas proximidades de Hebron. “Nós partilhamos com os pais e com todo o povo o luto de hoje, mas também aquele luto de todo o ano por todos os outros palestinos mortos”, afirmou o Patriarca.
Recordando a oração pela paz no Oriente Médio realizada no Vaticano em 8 de junho, Dom Twal observou que aquele encontro “relançou a nossa esperança, aquela esperança de que é possível estarmos juntos, de construir a paz se existe boa vontade; nós sabemos que no dia seguinte ao encontro foi dada ordem de se construir novos assentamentos para os colonos. Agora, estes corpos, estes inocentes mortos. Esta atmosfera não é a favor da paz”.
Já o Diretor de Comunicação do Sacro Convento de Assis, Padre Enzo Fortunato, afirmou à Agência Adnkronos que “nenhuma ação poderá colocar em discussão as exigências de paz na Palestina, em Israel, no Oriente Médio e a esperança ressurgida com os discursos e as orações no Vaticano, do Papa Francisco com os Presidentes israelense e palestino Shimon Peres e Abu Mazen”.
“Aqueles discursos – disse ele - aquelas orações na esteira da mensagem franciscana, trouxeram uma renovação com ainda mais força, para que não se perca o caminho traçado pelo Papa. A paz permanece a bússola no caminho da reconciliação”, sublinha o Papa Francisco.
“Nenhum ato violento e brutal de alguns indivíduos – sublinhou o franciscano -, nenhuma barbárie de poucos, pode ou deve envolver o destino de dois povos, mudar o sentimento dos israelenses e palestinos no caminho da paz. Que as palavras de São Francisco nas orações daquele histórico dia nos Jardins Vaticanos se tornem com ainda mais força e bússola para que não se perca o caminho da paz”, concluiu Padre Fortunato.
Para tornar mais tensa a situação na região, o corpo do jovem palestino Mohamad Husein Abu Jedeir, de 16 anos, foi encontrado na madrugada desta quarta-feira, num bosque a oeste de Jerusalém. Ele havia sido obrigado a entrar num automóvel na noite de ontem na localidade de Bet Hanina. Algumas fontes dizem que o crime é uma vingança por parte de nacionalistas judeus.
O Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, exortou israelenses e palestinos à calma, pedindo que não seja feita “justiça contra as próprias mãos”. O Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Abu Mazen, por sua vez, pediu ao Primeiro Ministro israelense que condene o assassinato do jovem palestino da mesma maneira como ele condenou o “seqüestro dos três estudantes” israelenses mortos. (JE)
Recordando a oração pela paz no Oriente Médio realizada no Vaticano em 8 de junho, Dom Twal observou que aquele encontro “relançou a nossa esperança, aquela esperança de que é possível estarmos juntos, de construir a paz se existe boa vontade; nós sabemos que no dia seguinte ao encontro foi dada ordem de se construir novos assentamentos para os colonos. Agora, estes corpos, estes inocentes mortos. Esta atmosfera não é a favor da paz”.
Já o Diretor de Comunicação do Sacro Convento de Assis, Padre Enzo Fortunato, afirmou à Agência Adnkronos que “nenhuma ação poderá colocar em discussão as exigências de paz na Palestina, em Israel, no Oriente Médio e a esperança ressurgida com os discursos e as orações no Vaticano, do Papa Francisco com os Presidentes israelense e palestino Shimon Peres e Abu Mazen”.
“Aqueles discursos – disse ele - aquelas orações na esteira da mensagem franciscana, trouxeram uma renovação com ainda mais força, para que não se perca o caminho traçado pelo Papa. A paz permanece a bússola no caminho da reconciliação”, sublinha o Papa Francisco.
“Nenhum ato violento e brutal de alguns indivíduos – sublinhou o franciscano -, nenhuma barbárie de poucos, pode ou deve envolver o destino de dois povos, mudar o sentimento dos israelenses e palestinos no caminho da paz. Que as palavras de São Francisco nas orações daquele histórico dia nos Jardins Vaticanos se tornem com ainda mais força e bússola para que não se perca o caminho da paz”, concluiu Padre Fortunato.
Para tornar mais tensa a situação na região, o corpo do jovem palestino Mohamad Husein Abu Jedeir, de 16 anos, foi encontrado na madrugada desta quarta-feira, num bosque a oeste de Jerusalém. Ele havia sido obrigado a entrar num automóvel na noite de ontem na localidade de Bet Hanina. Algumas fontes dizem que o crime é uma vingança por parte de nacionalistas judeus.
O Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, exortou israelenses e palestinos à calma, pedindo que não seja feita “justiça contra as próprias mãos”. O Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Abu Mazen, por sua vez, pediu ao Primeiro Ministro israelense que condene o assassinato do jovem palestino da mesma maneira como ele condenou o “seqüestro dos três estudantes” israelenses mortos. (JE)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/07/02/franciscanos_na_terra_santa:_que_a_paz_permane%C3%A7a_como_b%C3%BAssulo_no/bra-810801
do site da Rádio Vaticano
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