Em particular, o pontífice lança “um urgente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade, e a quantos são testemunhas, de perto ou de longe, também nos níveis mais altos das instituições, da chaga da escravidão contemporânea”, exortando-os a “não se tornarem cúmplices deste mal” e a “não desviar o olhar perante os sofrimentos dos seus irmãos e irmãs em humanidade, privados da liberdade e da dignidade”.
Na mensagem, Francisco enumera “os numerosos aspectos da escravidão” – trabalhadores sem tutela, migrantes submetidos a privações e vexações, pessoas obrigadas a prostituir-se, menores e adultos envolvidos no tráfico de seres humanos, vítimas dos grupos terroristas – analisando as suas causas e invocando um compromisso comum para contrastar um fenômeno em cuja raiz, recordou “está um conceito da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto”.
O texto da mensagem foi publicado na manhã dessa quarta-feira (10), logo a seguir à audiência geral que o papa – dando início a uma nova série de catequeses sobre o tema da família, que esteve presente no recente Sínodo dosBbispos.
Ao percorrer os momentos principais do Sínodo, Francisco frisou sobretudo o estilo de “franqueza” que caracterizou o debate e o objetivo da “transparência” que orientou a publicação dos três “documentos oficiais” que surgiram da assembleia: a mensagem final, a “relatio Synodi” e o seu discurso conclusivo. “Tudo – garantiu – aconteceu ‘cum Petro et sub Petro’, ou seja, com a presença do papa, que para todos é garantia de liberdade, confiança e ortodoxia”.
http://goo.gl/bGbcXD
Nenhum comentário :
Postar um comentário