11/12/2014

Voz dos que não tem voz


Pe. Geovane Saraiva*


Quanta alegria, graças, louvores e bênçãos, nas palavras vindas da boca do Papa Francisco, ao proclamar Jesus Cristo, o Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo, aquele que veio para estabelecer a paz e a concórdia entre os povos da terra, em um mundo marcado por antagonismos e conflitos. O Filho de Deus, na sua missão de caminhar para Jerusalém, que deve ser também a mesma dos cristãos batizados, quando se aproximou e avistou a cidade de Jerusalém, começou a chorar (cf. Lc 19, 41). “Não havia tempo para abrir-lhe a porta! Estava ocupada demais, satisfeita de si mesma. Jesus chora quando o nosso coração se fecha às suas surpresas”.


“Dói constatar que a luta contra a fome e a desnutrição é dificultada pela ‘prioridade do mercado’ e pela ‘preeminência da ganância’, que reduziram os alimentos a uma mercadoria qualquer, sujeita à especulação, inclusive financeira. E enquanto se fala de novos direitos, o faminto está aí, na esquina da rua, e pede um documento de identidade, ser considerado em sua condição, receber uma alimentação de base saudável. Pede-nos dignidade, não esmola” . O Santo Padre enfatiza como questão de vida ou morte a Ecologia e o meio ambiente, sem esquecer a dura realidade dos migrantes e refugiados…


*Escritor, bloguero, colunista e pároco de Santo Afonso

Parquelândia – Fortaleza – CE



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