Francisco diz que empresas também podem ser espaços de misericórdia
Francisco falava numa audiência aos cerca de 500 participantes da Conferência Internacional das Associações de Empresários Católicos (UNIAPAC).
“É urgente recuperar o sentido social da atividade financeira e bancária”, exortou o pontífice, argentino afirmando que isso supõe assumir o risco de “complicar a vida”, renunciando a possíveis ganhos.
O Papa pediu, em particular, linhas de crédito acessíveis aos pequenos produtores e empresários e denunciou, em nível internacional, a “atividade usurária” contra os países mais pobres, quando estes pedem financiamento.
A intervenção sublinhou que a atividade dos empresários, como agentes de inclusão económica e social, pode constituir um “exercício da misericórdia”, referindo que o dinheiro tem de ser visto como um instrumento de intermediação e não como um fim em si mesmo.
Francisco classificou a corrupção como a “pior chaga” da sociedade e a “fraude da democracia”.
“Uma das condições necessárias para o progresso social é a ausência de corrupção”, insistiu.
OC
Papa defende recuperação do «sentido social» da atividade financeira
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