MUNDO
Coreia do Sul
Texto Álvaro Pacheco | Foto DR | 25/07/2012 | 08:00
Kim Young-hwan, proeminente ativista dos direitos humanos na Coreia do Norte, regressou a Seul com três colegas, sexta feira, 20 de julho, após 144 dias de detenção na China. Ao chegar ao aeroporto internacional de Incheon, prometeu continuar a sua luta
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Ocorrida em 29 de março último, a sua detenção tem a ver com o facto de ter ajudado refugiados norte-coreanos a escapar das condições infernais em que viviam. Acusados pelas autoridades chinesas de “porem em risco a segurança nacional”, Kim Young-whan disse que a realidade em que muitos vivem na Coreia do Norte é de opressão e de horríveis violações dos direitos humanos por parte do regime ditatorial.
A detenção de Kim Young-whan causou um interesse particular dos mass media por causa do seu passado controverso. Nos anos 80, foi famoso pela sua posição pró-Coreia do Norte, fazendo propaganda da política do “juche” (auto-sustentação), um dos símbolos do orgulho norte-coreano. Mas nos anos 90 mudou radicalmente de posição, por causa da violação sistemática dos direitos humanos a norte da fronteira. Atualmente, é um dos investigadores seniores do Network for North Korea Democracy and Human Rights (Rede de promoção da Democracia e Direitos Humanos na Coreia do Norte).
A libertação destes ativistas pode causar mais pressão sobre o regime norte coreano, o qual tem visto aumentar as críticas a nível internacional sobre o modo como castiga os refugiados que foram repatriados e os prisioneiros políticos. Também a China, o único aliado do regime de Pyonghyang, tem sido acusada de deportar quem escapa em procura de asilo, apesar dos campos de trabalho forçados e execuções públicas a que estão sujeitos quando são repatriados. Como desculpa, as autoridades chinesas classificam-nos de “imigrantes ilegais.”
De acordo com o Ministério da unificação, mais de 23.500 norte-coreanos procuraram asilo no sul desde o fim da guerra das Coreias (1950-53). Em 2010 o número baixou (2.376) em relação ao ano anterior (2.927) devido a um reforço militar na fronteira com a China.
A detenção de Kim Young-whan causou um interesse particular dos mass media por causa do seu passado controverso. Nos anos 80, foi famoso pela sua posição pró-Coreia do Norte, fazendo propaganda da política do “juche” (auto-sustentação), um dos símbolos do orgulho norte-coreano. Mas nos anos 90 mudou radicalmente de posição, por causa da violação sistemática dos direitos humanos a norte da fronteira. Atualmente, é um dos investigadores seniores do Network for North Korea Democracy and Human Rights (Rede de promoção da Democracia e Direitos Humanos na Coreia do Norte).
A libertação destes ativistas pode causar mais pressão sobre o regime norte coreano, o qual tem visto aumentar as críticas a nível internacional sobre o modo como castiga os refugiados que foram repatriados e os prisioneiros políticos. Também a China, o único aliado do regime de Pyonghyang, tem sido acusada de deportar quem escapa em procura de asilo, apesar dos campos de trabalho forçados e execuções públicas a que estão sujeitos quando são repatriados. Como desculpa, as autoridades chinesas classificam-nos de “imigrantes ilegais.”
De acordo com o Ministério da unificação, mais de 23.500 norte-coreanos procuraram asilo no sul desde o fim da guerra das Coreias (1950-53). Em 2010 o número baixou (2.376) em relação ao ano anterior (2.927) devido a um reforço militar na fronteira com a China.
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