PORTUGAL
Campanha
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 24/07/2012 | 17:00
Fogos destruiram várias habitações na Madeira
Aproveitando a experiência acumulada nos grandes fogos florestais de 2003 e 2005, a Cáritas Portuguesa já está no terreno a apoiar as vítimas dos últimos incêndios na Madeira e no Algarve. O sucesso da operação depende da generosidade dos portugueses
IMAGEM
Há sete anos, a Cáritas Portuguesa conseguiu angariar quase um milhão de euros na campanha de solidariedade de auxílio às vítimas dos incêndios florestais. Agora está em marcha mais uma recolha de fundos destinada a reconstruir as casas e devolver alguns bens às famílias afetadas pelos fogos na ilha da Madeira e em Tavira (Algarve), mas até hoje, 24 de jullho, a conta solidária registava apenas 2.400 euros.
As equipas diocesanas estão no terreno desde a primeira hora, dando acolhimento, alimentação e apoio psicológico às pessoas que viram os seus pertences consumidos pelas chamas. A Cáritas Portuguesa disponibilizou uma verba de emergência de 20 mil euros (10 mil para a Madeira e o restante para Tavira), para fazer face às necessidades no imediato, e acionou os meios com vista ao trabalho de recuperação.
«Tal como fizemos em 2003 e 2005, em que se conseguiu reconstruir a maior parte das casas destruídas pelos fogos, com o apoio das autarquias e da Segurança Social, também agora estamos apostados em fazer o mesmo às famílias com carências económicas comprovadas. Mas isso só será possível se os portugueses tiverem a generosidade que tiveram naqueles anos», disse Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, à FÁTIMA MISSIONÁRIA.
«Sabemos que o contexto é diferente, mas estamos confiantes», adiantou o responsável, sublinhando que o empenho da organização católica nesta nova tarefa «não vai comprometer o apoio que tem sido dado às vítimas da crise económica». Embora o levantamento dos prejuízos ainda esteja a ser feito, sabe-se já que a maioria dos habitantes das freguesias de Cachopo e Santa Catarina da Fonte do Bispo, no concelho de Tavira, foi afetada pelos incêndios. Na Madeira, os últimos dados apontavam para mais de quatro de dezenas de habitações ardidas.
As equipas diocesanas estão no terreno desde a primeira hora, dando acolhimento, alimentação e apoio psicológico às pessoas que viram os seus pertences consumidos pelas chamas. A Cáritas Portuguesa disponibilizou uma verba de emergência de 20 mil euros (10 mil para a Madeira e o restante para Tavira), para fazer face às necessidades no imediato, e acionou os meios com vista ao trabalho de recuperação.
«Tal como fizemos em 2003 e 2005, em que se conseguiu reconstruir a maior parte das casas destruídas pelos fogos, com o apoio das autarquias e da Segurança Social, também agora estamos apostados em fazer o mesmo às famílias com carências económicas comprovadas. Mas isso só será possível se os portugueses tiverem a generosidade que tiveram naqueles anos», disse Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, à FÁTIMA MISSIONÁRIA.
«Sabemos que o contexto é diferente, mas estamos confiantes», adiantou o responsável, sublinhando que o empenho da organização católica nesta nova tarefa «não vai comprometer o apoio que tem sido dado às vítimas da crise económica». Embora o levantamento dos prejuízos ainda esteja a ser feito, sabe-se já que a maioria dos habitantes das freguesias de Cachopo e Santa Catarina da Fonte do Bispo, no concelho de Tavira, foi afetada pelos incêndios. Na Madeira, os últimos dados apontavam para mais de quatro de dezenas de habitações ardidas.
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