MUNDO
Roma, Itália
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 20/12/2012 | 14:35
Na apresentação do novo Regulamento da Prefeitura para Assuntos Económicos da Santa Sé, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, recordou que o património da Igreja exige uma administração correta e transparente
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«O património gerido pelas entidades do Vaticano está ao serviço da missão universal da Igreja» e, por isso, exige uma administração sempre correta e transparente, afirmou quarta-feira, 19 de dezembro, o cardeal Tarcisio Bertone, na apresentação do novo Regulamento da Prefeitura para Assuntos Económicos da Santa Sé, em Roma, Itália.
A Prefeitura para Assuntos Económicos, fundada por Paulo VI, é «uma espécie de contabilidade central da Santa Sé» que foi perdendo as tarefas de «planeamento e coordenação económica geral». Com as novas regras, resgata-se o seu espírito original. O departamento passa a ter relação direta com o secretário de Estado para definir as diretrizes de orientação e programação, além de se tornar uma entidade superior às simples administrações da Santa Sé.
«A Igreja, como tal, não possui bens. Quem os possui são as instituições que a compõem». Neste sentido, o regulamento procura assegurar mais «transparência nas atividades económicas e financeiras, por correção interna e para manter o empenho da Santa Sé em seguir as normas internacionais de controlo financeiro», sublinhou o cardeal.
Segundo Bertone, «nas atuais circunstâncias históricas, a Santa Sé tem que diminuir gradualmente os custos reais perante a impossibilidade de aumentar as entradas, pelo menos em proporção ao défice nos balanços consolidados». O que está em jogo, alertou o secretário de Estado do Vaticano, é a credibilidade da Igreja.
A Prefeitura para Assuntos Económicos, fundada por Paulo VI, é «uma espécie de contabilidade central da Santa Sé» que foi perdendo as tarefas de «planeamento e coordenação económica geral». Com as novas regras, resgata-se o seu espírito original. O departamento passa a ter relação direta com o secretário de Estado para definir as diretrizes de orientação e programação, além de se tornar uma entidade superior às simples administrações da Santa Sé.
«A Igreja, como tal, não possui bens. Quem os possui são as instituições que a compõem». Neste sentido, o regulamento procura assegurar mais «transparência nas atividades económicas e financeiras, por correção interna e para manter o empenho da Santa Sé em seguir as normas internacionais de controlo financeiro», sublinhou o cardeal.
Segundo Bertone, «nas atuais circunstâncias históricas, a Santa Sé tem que diminuir gradualmente os custos reais perante a impossibilidade de aumentar as entradas, pelo menos em proporção ao défice nos balanços consolidados». O que está em jogo, alertou o secretário de Estado do Vaticano, é a credibilidade da Igreja.
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