Bento XVI assistiu a concerto que reuniu músicos de Israel, Palestina, Síria, Jordânia, Egito, Líbano, Irão, Turquia e Espanha
Castel Gandolfo, Itália, 12 jul 2012 (Ecclesia) – Bento XVI apelou esta quarta-feira ao fim da violência nas várias regiões do globo e pediu que os responsáveis políticos procurem o diálogo, deixando de lado as armas.
O Papa falava após o concerto oferecido na residência pontifícia de Castel Gandolfo, arredores de Roma, pelo maestro argentino-israelita Daniel Barenboim, regente da Orquestra West-Eastern Divan. Esta orquestra, com sede em Sevilha (Espanha), é formada por músicos de Israel, Palestina, Síria, Jordânia, Egito, Líbano, Irão, Turquia e Espanha. Bento XVI disse que a sua geração viveu a “tragédia” da II Guerra Mundial (1939-1945) e do Holocausto e que "a grande sinfonia da paz entre os povos não está, de todo, completa". “É muito significativo que o senhor, maestro, tenha querido dar vida a um projeto como a Orquestra West-Eastern Divan, um grupo em que tocam juntos músicos israelitas, palestinos e de outros países árabes, pessoas de religião hebraica, muçulmana e cristã”, referiu ainda. O Papa assinalou que a mensagem do concerto é que é necessário promover uma “conversão pessoal e comunitária, com o diálogo e a paciente busca de acordos possíveis” para se obter a paz. "A música une as pessoas, para lá de qualquer divisão, porque é harmonia das diferenças", declarou. A orquestra executou obras de Ludwig van Beethoven no pátio central da residência papal de Castel Gandolfo, onde Bento XVI se encontra desde o dia 3 de julho. O concerto contou com a presença do presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano, de vários cardeais e bispos, além de centenas de convidados. Antes da execução das obras musicais, o presidente do Conselho Pontifício da Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi, disse que o concerto queria recordar que “apesar de tudo, há ainda justiça, amor e paz no mundo”. OC |
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