Dalton Trumbo foi acusado de ser simpatizante dos comunistas.
Decisão foi revista mais de 50 anos após ele ganhar o Oscar.
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Dalton Trumbo, o escritor da peça que foi adaptada para produzir o clássico do cinema "A Princesa e o Plebeu", teve seu nome removido da lista negra dos estúdios de Hollywood, revertendo a história 58 anos após a estreia do filme. Além de ganhar o Oscar de melhor roteiro por esse longa, ele levou também por seu trabalho em "Arenas sangrentas" (1956).
Trumbo, o roteirista da história original por trás do filme de 1953, estrelando Audrey Hepburn e Gregory Peck, fazia parte do Hollywood Ten, grupo de roteiristas e diretores da indústria cinematográfica que foi acusado de ser simpatizante dos comunistas pelo Comitê de Investigação de Atividades Anti-Americanas da Câmara dos Deputados dos EUA.
Os Ten e outros foram colocados na lista negra no final dos anos 1940 e 1950 pelos estúdios de cinema de Hollywood, que achavam que contratá-los seria um mau investimento. A lista arruinou muitas carreiras e alguns escritores, como Trumbo, usaram nomes falsos para divulgar seu trabalho.
"Não está em nosso poder apagar os erros ou o sofrimento do passado", disse em comunicado o presidente da associação de roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês), Chris Keyser, na segunda-feira. "Mas podemos consertar algumas coisas, prometer que não nos sujeitaremos novamente ao perigoso poder do medo ou ao impulso para censurar, mesmo se essa promessa seja apenas uma esperança. E, no final, podemos dar crédito a quem merece."
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