13/01/2012

Ano da Fé vai dissipar «nuvem de poeira»

«O Ano da Fé vai ajudar a dissipar a nuvem de poeira», defende o diretor do Secretariado do Apostolado de Oração. O padre Dário Pedroso considera que «vai conseguir que a nossa fé se torne mais adulta, mais amadurecida, mais culta». O Ano da Fé começa a 11 de outubro de 2012, na celebração dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II e nos 20 anos do lançamento do Catecismo da Igreja Católica, e termina na Solenidade de Cristo Rei, a 24 de novembro de 2013.

«Aproveitemos esta iniciativa que o Papa nos propõe, deixando-nos conduzir pelo Espírito, para dissipar as trevas e deixar brilhar em nós e nos outros a luz da fé», desafia o jesuíta. E a fé deverá ser «adulta, amadurecida, centrada e transmitida pela fidelidade da Igreja e sua autoridade, fé que nos ajudará a perceber como temos andado enganados», salienta o sacerdote num editorial do boletim do Apostolado de Oração.

O mundo «parece impregnado de uma nuvem densa, que fomenta a falta de fé, a falta de valores morais, a injustiça que gera situações clamorosas, a falta de estima pela vida, pela dignidade humana, os atropelos indignos à liberdade religiosa» enumera Dário Pedroso. E aponta ainda «o aumento da violência doméstica e da criminalidade, os males que invadem tantas famílias e estruturas da sociedade, este "conflito" acerca da maçonaria».

E nesta análise dos males do mundo, «anda por aí muita gente, mesmo no seio da Igreja, e gente com responsabilidades grandes em movimentos, em paróquias, em universidades católicas, que quer muito ter uma fé e uma doutrina ao seu jeito», critica o diretor do Apostolado de Oração. A «achiologia» é a «espécie de ciência» pela qual se regulam, denuncia o jesuíta. E o critério é: «Eu acho que faltar à Missa ao Domingo não é pecado, que o aborto não é pecado, que usar preservativo não é pecado, que roubar não é pecado, que ter relações pré-matrimoniais não é pecado, que comungar casado só pelo civil não é pecado».

O sacerdote realça que é «precisamos de nos perguntar sem cessar que acha Jesus, que disse Ele, que ensinou. Precisamos de perguntar que acha a Igreja, que diz a Igreja, que ensina a Igreja» contra a ideia individual. Para ajudar a viver este ano o Papa escreveu a carta apostólica «A porta da Fé». Um documento da Congregação da Doutrina da Fé, com data de 6 de janeiro, assinado pelo cardeal William Levada dá indicações precisas e sugestões do como preparar e viver o Ano da Fé. 

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