10/02/2012

Jornal italiano revela suposto complô para matar o Papa Bento XVI

10/02/2012 09h34 - Atualizado em 10/02/2012 09h34

 

'Il Fatto Quotidiano' publicou o que seria documento para o pontífice.
Porta-voz do Vaticano afirmou que reportagem é 'fora da realidade'.

Da EFE
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O cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos entregou ao Papa Bento XVI um documento no qual informava sobre a existência de um complô para matar o pontífice dentro de 12 meses, afirma nesta sexta-feira (10) o jornal italiano "Il Fatto Quotidiano".
O jornal, especializado em jornalismo político e de investigação, informa que Castrillón entregou à Secretaria de Estado do Vaticano um documento para Bento XVI, escrito em alemão, no qual informava sobre o que disse o cardeal e arcebispo de Palermo, Paolo Romeo, durante algumas conversas na China em novembro.
"Vaticano, tramas e venenos. O papa morrerá dentro de 12 meses", é a manchete do jornal, que nas páginas internas publica uma parte do documento com sua tradução para o italiano.
O texto, que é considerado "estritamente confidencial", cita declarações "de uma pessoa bem informada" sobre as conversas mantidas durante uma viagem do cardeal Romeo à China em novembro.
Homem lê a edição desta sexta-feira (10) do 'Il Fatto Quottidiano' em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano (Foto: AFP)Homem lê a edição desta sexta-feira (10) do 'Il Fatto Quottdiano' em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano (Foto: AFP)
"Seguro de si mesmo, como se soubesse com precisão, o cardeal Romeo anunciou que ao Santo Padre restam apenas 12 meses de vida", diz a tradução do documento.
Durante estas conversas, Romeo assegurou que Bento XVI estava também preparando sua sucessão e que tinha indicado o nome do cardeal e arcebispo de Milão, Angelo Scola.
"O cardeal Romeo se sentia seguro e não podia imaginar que estas conversas realizadas nas reuniões secretas fossem depois informadas por terceiras pessoas ao Vaticano", continua a mensagem.
Castrillón se inteirou destas conversas e decidiu escrever ao papa no dia 30 de dezembro do ano passado, e Bento XVI recebeu a mensagem alguns dias depois, acrescenta a publicação.
O porta-voz do escritório de imprensa do Vaticano, o jesuíta Federico Lombardi, questionado pelo jornal afirmou que a informação estava "tão fora da realidade e tão pouco séria que não podia ser levada em consideração".
"Parece incrível e não quero nem comentar", acrescentou Lombardi, segundo o jornal.
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