16/03/2012

Blatter nega Inglaterra como plano B e diz que Dilma deu garantias

Presidente da entidade que organiza a Copa esteve reunido com a presidenta nesta sexta-feira em Brasília

Paulo Passos, enviado iG a Brasília | 16/03/2012 12:39
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Foto: DivulgaçãoAmpliar
Blatter dá porta-retrato de presente para a presidenta Dilma
Após o encontro com a presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira, Joseph Blatter, número 1 da Fifa, negou boatos de que a Copa de 2014 poderia deixar o Brasil. Segundo o dirigente, o Mundial não corre risco de sair do país e que a o Governo Federal dará as garantias necessárias a entidade.
“Dizem que a Inglaterra poderia sediar a Copa, mas será um evento muito importante para o Brasil. Inglaterra inventou o futebol, mas o Brasil é o país do futebol”, afirmou o dirigente. Os boatos de que o país europeu poderia servir de plano b para a Fifa surgiram após novo desentendimento entre o Governo Federal e a entidade, no último mês.

A Inglaterra não conseguiu vencer a disputa para sediar a Copa de 2022 e, desde então, pressiona a Fifa para conseguir uma edição do evento. É do país de onde vem as principais denúncias de corrupção contra os dirigentes da entidade.
Confira ainda: Após reunião com Dilma, Blatter come churrasco com deputados

Além de negar a informação, Blatter elogiou o encontro com Dilma Rousseff e afirmou que ouviu da presidenta que o Brasil dará todas as garantias para a realização do torneio. “Eu acredito nas palavras da presidenta”, disse o dirigente.

Pelé, o ministro Aldo Rebelo e Ronaldo também estiveram na reunião realizada no Palácio do Planalto.
Mais conversa
Blatter classificou o clima do encontro como construtivo, de harmonia e de cooperação. Ao mesmo tempo mandou um recado para a presidenta Dilma Rousseff, pedindo mais diálogo entre a Fifa e o Brasil.
Desde o ano passado, o dirigente tentava, sem sucesso, marcar uma reunião com a presidenta. O último encontro dos dois havia sido em julho de 2011, durante o sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo, no Rio de Janeiro.
“A ideia agora é trabalhar em conjunto com a Fifa para estreitar esses laços e não esperar tanto tempo sem reuniões”, afirmou Blatter. Dilma Rousseff não concedeu entrevista após a conversa com o dirigente.

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