Mal chegaram à cidade de Canindé, os símbolos da JMJ já eram esperados na estrada por pessoas que gritavam, aplaudiam e corriam em direção ao caminhão baú que faz o transporte da peregrinação. Uma multidão de 2,5 mil pessoas formada em sua grande maioria por estudantes de escolas municipais e membros de pastorais esperavam com dois trios elétricos.
Voluntários não faltaram para levar a cruz que foi carregada por quase 40 pessoas e o Ícone de Nossa Senhora que teve a participação de 15 peregrinos, onde geralmente só são necessárias 6 pessoas.
A sensação térmica de 41º não abalou os ânimos do povo que caminhava no asfalto e estava feliz pela vida nova que o encontro com Jesus proporcionaria. Este encontro que foi vivenciado pelos jovens e pelos diretores do CAPS (Centro de Apoio Psicossocial) que trata de dependentes químicos. “A Igreja se preocupou em visitar o CAPS, em parar com sua cruz aqui (…) eu me emociono em saber que é também pela fé que estes jovens irão se recuperar e o povo de Deus se preocupa com isso”, conta-nos emocionada Ângela, membro do núcleo diretor da entidade.
Os símbolos percorreram escolas, visitaram a prefeitura sempre pedindo paz e gritando para quem quisesse ouvir: “A Igreja é viva, a Igreja é jovem!”. Chegando na Basílica de São Francisco, já somavam 4 mil pessoas que receberam a bênção de Padre Dimas, vigário episcopal da Região. Neste momento o povo conhecido por sua fé a Francisco de Assis, o santo apaixonado pela cruz, recitou os hinos próprios de sua devoção seguido da canção “Nova Geração” e clamaram paz e a bênçãos para a Igreja.
Ao meio dia, a cruz saiu de Canindé em direção à Aratuba, região Serra, mas não foi sozinha. A comitiva de Aratuba já aguardava na saída de Canindé.
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