Ela reflete a nossa condição
de ser humano. Não nos acostumando e, mesmo, sofrendo como um profundo golpe e
dor. Nos Estados Unidos ocorreu aos 05 de outubro de 2011 a morte prematura de
Steve Jobs, com a idade de 56 anos (24.02.1955), vítima de um câncer no
pâncreas, diagnosticado em 2004. Ele mesmo externou em um pensamento, que
descobriu quando tinha 17anos: “Se viver cada dia de sua vida como se fosse o
último, chegará um dia em que estará certo”. Impressionado, se perguntava
através desse pensamento: “Se este fosse último dia da minha vida, será que eu
faria mesmo o que estou prestes a fazer hoje?”
A genialidade dessa grandiosa
figura humana foi de tal modo, que tornou mais agradável, mais bela e mais
edificante a vida sobre face da terra. Na verdade, somos agradecidos ao bom
Deus pelo seu grande invento do Mac, do iPod, do iPad e do iPhone, entre outras
inovações, no mundo da informática e das comunicações.
Como é que podemos olhar para
esse gênio, que provavelmente, a história o colocará como um dos homens mais
importantes da humanidade no século XXI? No dizer de Paulo Barros, outro grande
gênio, criativo, inovador e obstinado carnavalesco, da Unidos da Tijuca, como
aquele que “chutou o balde”, que arrebentou e revolucionou o mundo, através de
suas extraordinárias descobertas, provocando-nos profundas reflexões em torno
do segredo da fama e do sucesso, seja na vida profissional, seja nos valores da
vida, como um dom maravilhoso de Deus.
Na sua condição de paciente,
consciente de que a morte estava por chegar, afirmava: “posso agora dizer algo
que me parecia menos claro, quando a morte era um conceito intelectual: ninguém
quer morrer; mesmo as pessoas que desejam ir para o paraíso não querem morrer
para chegar até lá. Ainda assim, a morte é o destino final do qual todos nós
partilhamos. Ninguém jamais escapou dela. E é assim que as coisas deveriam ser,
porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. Ela tira do caminho o
que é velho e abre espaço para o que é novo”.
Steve Jobs tem muito a nos
ensinar e dizer, como patrimônio da humanidade, na sua originalidade e
genialidade, que “é preciso descobrir aquilo que amamos e a única maneira de
fazer um trabalho grandioso é amar aquilo que fazemos”. Fixando na mente e no
coração, que temos que cuidar dos dons, talentos e da nossa própria vida,
segundo a vontade de Deus, a nossa razão de ser e existir, nas palavras do
carnavalesco Paulo Barros, “chutar o balde”.
Pe Geovane Saraiva,
Pároco de Santo Afonso
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