02/04/2012

Boas notícias no ar. Espalhem por aí!


 “Seja você a mudança que quer ver no mundo”, já aconselhava Mahatma Ghandi. Poucos pensamentos resumem tão bem o contexto mundial. É preciso o compromisso de cada um na construção de uma sociedade mais justa, democrática e pautada pela paz. O discurso não é utópico, mas sim reflexivo. Cada pessoa tem nas mãos a semente da mudança. O Instituto Sou da Paz, por exemplo, conseguiu levar mais de 7 mensagens do Twitter para as ruas de São Paulo, numa ação simples, mas que contou com a adesão imediata de internautas que enxergaram na hashtag #tuiteapaz uma forma de comunicar que estão atentos e que desejam promover a cultura de paz na sociedade. Veja essa e outras boas notícias. E espalhem por aí!
Instituto Sou da Paz - Sou da Paz leva mais de 7 mil mensagens do Twitter para as ruas de São PauloAs mensagens de paz enviadas pelos internautas na campanha #tuiteapaz ganharam as ruas da capital paulista nesta última semana.
Das 500 frases postadas no Twitter na primeira semana de março, 36 foram selecionadas, impressas em mais de 7 mil cartões e distribuídas na Avenida Paulista, Rua Augusta, Praça Benedito Calixto e Parque do Ibirapuera, pontos importantes da cidade de São  Paulo.
Todas as frases falavam sobre formas de prevenir a violência e promover a cultura de paz. A distribuição das mensagens foi realizada graças ao trabalho de dezenas de voluntários que, juntamente com a equipe do Sou da Paz, foram às ruas.
Veja (Online) - 'Os jovens querem ser protagonistas da mudança'O pesquisador do empreendedorismo de alto impacto diz que nova geração alia, pela primeira vez, negócios e ação social. Durante parte das últimas duas décadas, as organizações não-governamentais monopolizaram as atenções quando o assunto era atacar um problema social fora da esfera dos governos – ou muitas vezes com ajuda deles. As ONGs, contudo, vêm cedendo espaço a uma nova prática: os negócios sociais. O canadense David Bornstein, pesquisador e autor de livros sobre empreendedorismo de alto impacto, é um entusiasta do modelo, que alia mobilização para solucionar um problema localizado (que vai do analfabismo em uma região à falta de saneamento básico) e rentabilidade.
"Quando falamos sobre empresas sociais, estamos falando de negócios cujo principal objetivo é resolver um problema, como a pobreza. Geralmente, elas atuam em áreas onde negócios nunca se aventuraram antes, porque ninguém julgou que eles poderiam ser lucrativos", diz Bornstein, autor do livro Como Mudar o Mundo.
A modalidade ganha adeptos especialmente entre os jovens. "Eles estão buscando um novo tipo de comprometimento, que só é alcançado quando se encontra uma maneira de ajudar outras pessoas", analisa. O interesse crescente pelo tema tem um feito colateral positivo: as universidades se veem obrigadas a tratar do assunto, impulsionadas pelo interesse de seus alunos. "Os professores e acadêmicos vivem em função dos estudantes. Eles precisarão se adequar às novas demandas."
Isto É (Online) - O profissional que o mercado querO mundo do trabalho vive sua maior transformação desde a Revolução Industrial e busca um novo tipo de pessoas. Agora o que vale mais é ter formação diversificada, ser versátil, autônomo, conectado e dono de um espírito empreendedor.
Esqueça tudo o que você aprendeu sobre o mercado de trabalho. Estabilidade, benefícios, vestir a camisa da empresa, jornadas intermináveis, hierarquia, promoção, ser chefe. Ainda que tais conceitos estejam arraigados na cabeça do brasileiro – quem nunca ouviu dos pais que ser bem-sucedido era seguir tal cartilha? –, eles fazem parte de um pacote com cheiro de naftalina.
O novo profissional, autônomo, colaborativo, versátil, empreendedor, conhecedor de suas próprias vontades e ultraconectado é o que o mercado começa a demandar. O modelo tradicional de trabalho que foi sonho de consumo de todo jovem egresso da faculdade nas últimas duas décadas está ficando para trás. É a maior transformação desde que a Revolução Industrial, no século XVIII, mandou centenas de pessoas para as linhas de produção, segundo a pesquisadora inglesa Lynda Gratton, professora da London Business School e autora do livro “The Shift: The Future is Already Here” (“A mudança: o futuro já começou”, em tradução livre).
Nas novas gerações esse fenômeno é mais evidente. Hoje, poucos recém-formados se veem fiéis a uma única empresa por toda a vida. Em grande parte das universidades de elite do país, os alunos sequer cogitam servir a um empregador. “Quando perguntamos onde eles querem trabalhar, a resposta é: na minha empresa”, conta Adriana Gomes, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo. Entre os brasileiros que seguem o modelo tradicional, a média de tempo em um emprego é de cinco anos, uma das menores do mundo, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – os americanos trocam mais, a cada quatro anos. O ritmo dinâmico inclui mudanças de função, de empregador, e até de carreira.
O cenário atual contribui. “Estamos migrando de um padrão previsível para um modelo no qual impera a instabilidade”, diz Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Quem apostar na estrutura antiga vai sair perdendo, segundo a professora Tânia Casado, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. Isso significa, inclusive, rever o significado de profissão. “O que passa a valer é o conceito de carreira sem fronteiras, ou seja, a sequência de experiências pessoais de trabalho que você vai desenvolver ao longo da sua vida”, define Tânia, uma das maiores especialistas em gestão de pessoas do País. Dentro desse novo ideal, vale somar cada vivência, inclusive serviços não remunerados, como os voluntários, e os feitos por puro prazer, como escrever um blog.
G1 - 'Supercampeã' entra em Harvard e em mais 5 universidades americanasTábata Amaral, de 18 anos, concluiu ensino médio com bolsa de estudos. Filha de dona de casa, superou dificuldades financeiras e realizou sonho. Há cinco anos, a estudante Tábata Cláudia Amaral de Pontes, moradora de São Paulo, estabeleceu uma meta: estudar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. De lá para cá, pegou firme nos estudos, foi destaque em olimpíadas estudantis dentro e fora do Brasil e aprendeu a falar inglês. O resultado oficial do esforço chegou na última quinta-feira (29), Tábata foi aceita em Harvard e em outras cinco universidades americanas. São elas: Caltech, Columbia, Princeton, Yale, e Pennsylvania.
Harvard é uma das universidades mais conceituadas do mundo e as outras cinco em que a brasileira foi aceita também seguem entre as mais bem colocadas em ranking mundial de reputação divulgado em 15 de março. A seleção é feita pelo Scholastic Assessment Test (SAT, Teste de Avaliação Escolar), uma espécie de 'Enem americano,' que também é aplicado no Brasil aos interessados em disputar vagas nos Estados Unidos. Para conquistar a vaga também é necessário fazer o teste de proficiência em inglês, o Toefl (Test of English as a Foreign Language).
O Globo (Online) - Contra insuficiência cardíaca, descanso para o coraçãoMudanças estruturais nas células do músculo cardíaco após um episódio de insuficiência cardíaca podem ser revertidas se o coração simplesmente descansar, de acordo com uma pesquisa da Faculdade Imperial de Londres. As descoberta, feita a partir de um experimento com ratos, foi anunciada domingo na publicação “European Journal of Heart Failure”, e mostra que os efeitos do problema nas células do músculo do coração não são permanentes, como se costuma pensar. A constatação poderá levar a novas estratégias de tratamento.
Insuficiência cardíaca significa que o músculo cardíaco está muito fraco ou enrijecido para bombear o sangue como precisa. Se ela é severa, pode levar à morte em um ano — mais rápido do que muitos tipos de câncer. Daí a necessidade de novos tratamentos para a deficiência.
Os pacientes com problemas mais sérios algumas vezes têm implantado no ventrículo esquerdo um dispositivo conhecido em inglês pela sigla LVAD. É uma pequena bomba que melhora a função do coração e reduz a tensão no ventrículo esquerdo, sua maior câmara, encarregada de bombear sangue para a chamada grande circulação, que passa por todo o organismo.
Em 2006, pesquisadores da Faculdade Imperial de Londres, liderados pelo professor Magdi Yacoub, mostraram que descansar o coração usando um LVAD por um período limitado de tempo poderia ajudar o músculo cardíaco a se recuperar. O novo estudo é um passo importante na compreensão dos mecanismos que levam a esta melhora. No novo trabalho, os cientistas avaliaram as mudanças que ocorrem nas células do músculo cardíaco quando há insuficiência cardíaca, usando ratos.
— Se você machuca um músculo da perna, você descansa e isso permite que ele se recupere. Mas o coração não pode descansar, tem que continuar batendo continuamente — observou o médico Cesare Terracciano, do Instituto Nacional de Coração e Pulmão (NHLI), que supervisionou o estudo. — Os LVADs reduzem a carga sobre o coração, ao mesmo tempo em que mantêm o suprimento de sangue no corpo, e isso parece ajudar o órgão a se recuperar. Quisemos ver o que a descarga faz com as células do músculo cardíaco, para entender como isso funciona.

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