Dois anos após o terremoto, meio milhão de haitianos ainda vivem em acampamentos e tendas espalhadas por todo país. Segundo dados da Cáritas, a população enfrenta enormes carências e desafios, além de expor-se ao risco permanente de violências e doenças.
Entendendo a importância da divulgação desses trabalhos, a Cáritas está expondo seus projetos em um stand na 50ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida em Aparecida (SP).
De acordo com a diretora da Cáritas Brasileira, Maria Cristina, o stand na Assembleia Geral mostra todo o trabalho da Cáritas, principalmente no Haiti.
“Nosso foco é dar destaque a todo trabalho que desenvolvemos no Haiti. É muito importante começar a mostrar tudo o que foi feito com a coleta de solidariedade para o Haiti aqui no Brasil”, afirmou a diretora.
Maria Cristina afirmou que a iniciativa junto aos bispos do Brasil quer fazer com que as ações da Cáritas cheguem até as dioceses, paróquias e comunidades que apoiaram a coleta de recursos para o Haiti.
“Queremos mostrar tudo o que já foi feito e quais são as propostas futuras para o Haiti. Desta forma, os bispos podem divulgar isso em suas dioceses e paróquias”, acrescentou.
Maria Cristina afirmou que a Cáritas realiza trabalhos nas dioceses brasileiras há 56 anos e que é de grande importância o trabalho desse organismo na vida e no trabalho social da Igreja no Brasil.
“A Cáritas tem tentado cumprir a sua missão como organismo da CNBB, contribuindo na organização, no fortalecimento das pessoas mais necessitadas através dos mais diversos projetos”, concluiu.
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