Organizadores dizem que mais de 6 mil pessoas participaram do evento.
Ao longo do percurso, outros ciclistas se juntaram ao grupo.
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Terminou pouco antes do meio-dia deste domingo (1º) o primeiro passeio ciclístico World Bike Tour (WBT) realizado no Rio de Janeiro. Na verdade, grande parte dos seis mil participantes do evento atravessou o pórtico do final do passeio, em frente ao Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul da cidade, mas continuou aproveitando a tarde, que teve gostinho de "quero mais".
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Motivos os seis mil inscritos e mais os outros ciclistas que foram se somando ao passeio no caminho entre Copacabana, onde foi dada a largada, e o Aterro do Flamengo tinham de sobra para continuar pedalando. Com um belo domingo de sol, com termômetros marcando 31 graus, mas com uma leve brisa à beira-mar, foi difícil para a técnica de gestão ambiental Danielle Muinos, de 24 anos, acreditar que o passeio tinha chegado ao fim.
“Foi uma delícia o passeio. O Rio é a cidade ideal para a gente andar de bicicleta. Deveriam realizar outros eventos como esse em outros pontos da cidade", disse Danielle, que não vê a hora de participar da segunda edição do evento. O passeio foi uma promoção da Globo Rio.
Em pouco mais de uma hora, a funcionária pública paulista Solange Menzel, que veio com o marido Carlos e a filha Alessandra participar do evento carioca, curtiu o que o WBT teve de melhor: as belas paisagens da cidade.
“Já participei de quatro WBT em São Paulo, que tem lá suas maravilhas e peculiaridades. Mas tenho de confessar: adorei o passeio no Rio. Paramos várias vezes no caminho para admirar o visual da cidade, a praia, o Pão de Açúcar, tudo. Nem senti os 11 quilômetros do percurso”, disse Solange, tendo como testemunha do seu deslumbramento a Igreja da Glória, ao fundo.
Empolgado também estava o secretário do Ambiente do Estado do Rio, Carlos Minc, que garantiu que iria voltar para Copacabana pedalando, depois de cruzar a linha final do passeio.
“No verão passado, a bicicleta, com a implantação do sistema de aluguel na orla, pegou como forma de lazer. Agora, com o WBT, vamos transformá-la num meio de transporte mais humano, não poluente e saudável. Vamos incentivar as empresas para que criem vestiários para que os funcionários adotem a bike para ir para o trabalho”, disse Minc.
Até quem não estava inscrito no evento, como o compositor Joãozinho Carioca, que mora no Centro do Rio, aproveitou para pedalar no WBT.
“Fiquei encantado com o grupo e entrei no meio deles quando entraram no Aterro do Flamengo. Foi um momento muito gostoso. Dá para repetir?”, perguntou o compositor.
Passeio ciclístico começou em PortugalO passeio ciclístico, que já acontece em São Paulo e em Lisboa e no Porto, em Portugal, e Madri, na Espanha. O projeto começou em 2006, em Lisboa, com a travessia da Ponte Vasco da Gama, e vem crescendo a cada ano. De lá para cá, mais de 160 mil pessoas já participaram do passeio ciclístico. Para a edição do Rio de Janeiro, mais de 60 mil pessoas se inscreveram e os participantes foram escolhidos em sorteio eletrônico, pagaram uma taxa de R$ 200 de inscrição, e receberam em troca um kit com material esportivo e de segurança. Depois do passeio, ficam com a bicicleta, produzida exclusivamente para o evento.
No sábado (31), a versão infantil do World Bike Tour levou 600 meninos e meninos de comunidades pacificadas e de outros lugares do Rio de Janeiro ao Aterro do Flamengo. As crianças, de até 11 anos, percorerram entre 100 e 800 metros, de acordo com a idade. Deficientes também puderam participar, com bicicletas adaptadas.
O RJTV promoveu um concursooferecendo 50 vagas para quem queria participar do passeio. Os interessados mandaram um vídeo mostrando por que a bicicleta é a cara do Rio. O concurso recebeu 600 vídeos.
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