O cardeal Marc Ouellet, presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL), publicou sua carta de boas-vindas aos usuários do novo site da instituição. O site www.americalatina.va foi aberto para “reforçar as relações com toda a América, criando pontes de comunicação cada vez mais efetivas e ao mesmo tempo, recolher o palpitar da Igreja que peregrina na terra de santos como Juan Diego, Frei Galvão ou Rosa de Lima”.
A finalidade do novo site, explica o cardeal, é levar os ensinamentos do Santo Padre diretamente ao “Continente da Esperança”.
A respeito do novo site, o cardeal adianta que deseja que a página seja um meio de comunicação com todos e cada um dos bispos da América Latina, com organismos, comunidades e movimentos, com quem se interessa pela missão da Igreja no continente da esperança: “Que seja de utilidade para os dicastérios e organismos da Cúria Romana, como fonte de informações, reflexões e programas, além de difusão das próprias orientações e atividades”.
Na mensagem, o cardeal Marc Ouellet faz uma análise da recente visita de Bento XVI a Cuba e México: “dias inesquecíveis de alegria e esperança nos quais o papa abraçou idealmente todos os povos latino-americanos. Aquela viagem apostólica pode ser considerada também como a apresentação do Ano da Fé na América Latina. “A Igreja vive para fazer os demais partícipes de Jesus Cristo, esperança e glória, anúncio que foi o enfoque de toda a viagem. E é esta a prioridade da Igreja”, disse.
Em sua reflexão, o cardeal ressalta que isso não significa ignorar as dramáticas circunstâncias dos países visitados, como a violência gerada pelo narcotráfico e o consumo de drogas, as situações de pobreza, os sofrimentos provocados pela imigração, as limitações à liberdade, inclusive de religião, os encarcerados, as famílias desintegradas e os jovens sem esperança.
“Bento XVI enfrentou tais problemáticas com realismo e valentia, assumindo os sofrimentos e as esperanças que comportam. E o serviço que a Igreja pode prestar na vida das pessoas, famílias e povos é fundamental, precioso e insubstituível”, afirma o cardeal Ouellet.
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