Durante intervalo de encontro, secretário-geral fica afastado enquanto brasileiros batem bola com Blatter. Ronaldo disputa pênaltis com ministro
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A reunião que está sendo realizada na sede da Fifa, em Zurique, na Suíça, nesta terça-feira ainda não acabou, mas todos os envolvidos já deixaram claro que a principal intenção do encontro é passar uma imagem de paz entre os representantes brasileiros e o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, após as polêmicas que estremeceram a relação no ano passado.
Para isso, na pausa para o almoço, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi a um dos campos do local acompanhado de Valcke, do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, do presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL), José Maria Marín, dos ex-jogadores e conselheiros do COL, Bebeto e Ronaldo, e do presidente da Federação Paulista e membro do Comitê Executivo da Fifa, Marco Polo Del Nero, para uma divertida sessão de fotos. O clima de desconforto, no entanto, ficou evidente.
Enquanto a maioria dos presentes se divertiu com declarações bem-humoradas e até mesmo jogaram futebol, Valcke se manteve afastado na maior parte do tempo e se juntou ao grupo apenas no momento das fotos. Sem muitos sorrisos, o secretário-geral, que desagradou os brasileiros ao dizer que o país merecia um “chute no traseiro” pelo andamento das obras para Copa de 2014, foi o único que sequer chutou a bola nos cerca de 15 minutos do encontro público.
Um dos mais empolgados durante a sessão de fotos foi Ronaldo, que brincou ao se prontificar para ficar agachado, em “posição de jogador”, e disse que o “joelho está bom”. O Fenômeno ainda participou de uma disputa de pênaltis com o ministro Aldo Rebelo, tudo acompanhado à distância por Valcke. Até mesmo Joseph Blatter arriscou alguns toques na bola, mas evitou chutes ao gol por receio de escorregar no gramado.
Passado o clima de brincadeira, o ministro Aldo Rebelo se aproximou dos jornalistas e respondeu apenas uma pergunta: se tudo que estava previsto para reunião já tinha sido resolvido. A resposta foi objetiva:
- Não. Claro que não – disse, após considerar como “muito boa” a primeira metade do encontro.
A expectativa é de que a reunião termine às 12h (horário de Brasília), quando todos os envolvidos voltam a encontrar a imprensa para entrevista coletiva.
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