16/05/2012

Com o tema “Tecnologia Social", Fundação BB realiza IV Encontro de Jornalistas do NE


Com o tema “Tecnologia Social para a Superação da Pobreza – o papel dos comunicadores”, a quarta edição do Encontro visa impulsionar a divulgação de soluções sociais criadas pelas comunidades e que ocasionaram reduções nos índices de pobreza. A interlocução entre iniciativas públicas e privadas será apresentada por especialistas com o objetivo de envolver os comunicadores no debate sobre o desenvolvimento local sustentável. O evento acontece de 16 a 18 de maio em Ipojuca/PE.

Cerca de 120 profissionais do Nordeste e de outras regiões estarão presentes no Encontro, que será dividido entre palestras, debates e o lançamento do livro “Tecnologias Sociais e Mudanças Climáticas – pautas urgentes”. Haverá, ainda, uma visitação à tecnologia social Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (Pais), no município de Cabo de Santo Agostinho.

Tecnologia SocialO conceito de Tecnologia Social compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. As tecnologias sociais servem à disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras. A Fundação Banco do Brasil certifica tecnologias sociais de acordo com os critérios de reaplicabilidade, efetividade da transformação social e interação com a comunidade. Essa certificação ocorre a cada dois anos, desde 2001, por ocasião do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social e as TSs certificadas integram o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil: (http://www.tecnologiasocial.org.br/).
Em tempoA gestora ambiental e editora do caderno “O Estado Verde”, do jornal “O Estado”, do Ceará, Tarcilia Rego, vai participar do evento, com o Painel “Inclusão Digital e Protagonismo Social”, na sexta-feira, 18 de maio, a partir das 14h. “Ser protagonista significa ter proatividade na busca por alternativas de enfrentamento dos diversos problemas que estão colocados nas diversas comunidades atuais, seja na dimensão local e ou global. O protagonismo é construído no dia a dia das comunidades, e penso que nada é mais apropriado para tal construção do que a inclusão digital, especialmente quando falamos no contexto de sociedade em rede”, reflete Tarcilia.

De acordo com Tarcilia, a inclusão digital também propicia as inclusões, social, cultural e a ambiental. Aprimora aspectos do protagonismo juvenil, sejam em centros de tecnologia comunitária, na escola formal, etc. “É uma oportunidade para acabar com a divisão entre aqueles que têm acesso a internet e aqueles que não têm. Vai além da apropriação de técnicas digitais, é a oportunidade de entrar na rede enquanto espaço de interação, produção e pesquisa nas diversas áreas do conhecimento. É uma oportunidade para o aprimoramento de incontáveis jovens atores, esquecidos nas diversas comunidades excluídas por todo o planeta.Daí a importância do assunto, que deve ser tratado de forma especial quando da eleição de pautas jornalísticas”, destaca.

A editora ressalta que sua participação no evento é um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido no caderno “O Estado Verde”, que atua pautado nos pilares ambiental, social e econômico. “Esta é a segunda participação do Jornal ‘O Estado’ no encontro promovido pela Fundação Banco do Brasil, que acontece a cada dois anos. A nossa primeira participação aconteceu na edição de 2010. Este ano nos convidaram para compor a mesa de um dos painéis. Será uma honra participar deste evento. O convite reforça a credibilidade do caderno “O Estado Verde” em cinco anos de atuação em comunicação para a sustentabilidade (ambiental, social e econômica)”, avalia Tarcilia.
Com informações da Fundação Banco do Brasil
Fonte: Agência da Boa Notícia

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