05/05/2012

Diferenças entre as "primeiras-damas"


Neste domingo, a França escolherá quem estará no comando do país nos próximos cinco anos - e também saberá se continuará tendo como primeira-dama Carla Bruni ou se a jornalista Valérie Trierweiler assumirá o posto. Conheço o estilo de cada uma delasNOTÍCIA0 COMENTÁRIOS

FOTOS AFP 

O candidato François Hollande e sua companheira Valérie Trierweiler e a atual primeira-dama Carla Bruni e seu marido,o presidente da França em busa da reeleição Nicolas Sarkozy

ESTILO
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Aex top-model Carla Bruni, esposa do presidente Nicolas Sarkozy, e a jornalista Valérie Trierweiler, companheira do socialista François Hollande, participaram na campanha eleitoral francesa com um sutil duelo de estilo.

A atual primeira-dama, cantora e ex-modelo, terceira esposa de Nicolas Sarkozy, com quem se casou em 2008 no palácio presidencial do Eliseu, tentou suavizar durante a campanha a imagem impopular do presidente.

Carla Bruni, de 44 anos, que disse ter sido no passado “epidermicamente de esquerda”, acompanhou os comícios do marido, fez vários elogios a Sarkozy e insistiu que o “antisarkozysmo é um fenômeno da elite parisiense”.

Uma das mulheres mais fotografadas do mundo, ela fez confidências com aparente humildade sobre os quilos a mais ou o gosto por telenovelas.

Depois das críticas no início do mandato de Nicolas Sarkozy ao fato de o presidente exibir sua vida privada, Carla Bruni-Sarkozy evitou explorar sua fama. O nascimento da filha Giulia no Palácio do Eliseu, em outubro do ano passado, foi tratado com muita discrição.

Carla Bruni, além de tudo, é herdeira de um empresário italiano e de uma pianista. Suas origens sociais são opostas às de Valérie Trierweiler, de 47 anos, filha de um pai deficiente e de uma mãe que trabalhava como caixa em uma pista de patinação na província de Angers (oeste da França).

Valérie Trierweiler, que está com o candidato socialista François Hollande desde 2007, pode representar o “toque glamour” que falta ao candidato socialista, que se define como alguém “normal”.

Do outro lado

A mudança de papel que a campanha significa para Valérie Trierweiler, jornalista que escreveu sobre os políticos e os entrevistou durante 20 anos, não é fácil.

“Que impacto ver sua foto na primeira página do próprio jornal! Revolta de descobrir a utilização de fotos sem minha aprovação ou uma prevenção”, escreveu, indignada, no Twitter em março, depois que a revista Paris Match, para a qual trabalha, publicou um artigo com o título O ás de encanto de François Hollande.

Divorciada e mãe de três adolescentes, a jornalista mudou o nome de trabalho e abandonou o noticiário político para evitar contradições entre o papel profissional e o papel na campanha, da qual participou com a presença nos comícios e dando opiniões sobre vários assuntos.

Apesar da postura, a virulência da campanha eleitoral, que se aprofundou entre os dois turnos, chegou a tal ponto que o próprio Nicolas Sarkozy condenou os ataques contra ela, ao afirmar que detestaria que fizessem o mesmo com Carla Bruni.

No final de abril, um deputado do partido de Sarkozy (UMP), Lionnel Luca, a chamou de “rottweiler” em um comício, no qual também proferiu insultos contra uma ex-secretária de Estado de Sarkozy que pediu votos para Hollande. E reiterou a agressão mais tarde ao afirmar que “o cão rottweiler não pede nada a ninguém, mas ela...”

Enquanto Carla Bruni conhece o papel e vive no palácio presidencial há quatro anos, Valérie Trierweiler evita falar sobre o que será de sua vida no caso de vitória de François Hollande.

“É muito complicado antecipar, nunca me projetei no depois”, disse recentemente.

O quê

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