Suely Façanha: mãe em missão
ROMA, sexta-feira, 18 de maio de 2012(ZENIT.org) –Suely Façanha, grande nome da música cristã no Brasil e no mundo, consagrada da Comunidade Católica Shalom e mãe de 3 filhos esteve em Roma por ocasião do reconhecimento definitivo dos Estatutos da Comunidade.
Além de cantar durante as diversas celebrações nas principais Basílicas de Roma, acompanhada por uma Orquestra, Suely participou do Festival Halleluya que lançou oficialmente a JMJ RIO 2013 na cidade de Roma e comemorou os 30 anos de fundação da Comunidade Shalom.
Suely falou exclusivamente à ZENIT sobre sua missão.
Porque você escolheu ser missionária?
Escolhi ser missionária quando escolhi me consagrar a Deus na Comunidade de Vida Shalom e o fiz porque desejava pertencer inteiramente ao Senhor. Meu desejo era de viver para ele e não apenas de dar algumas horas semanais em um grupo de oração ou atividade que esse viesse a realizar. Entrei na CV em fevereiro de 1991. Eu tinha 21 anos. Resolvi deixar a faculdade de Administração de Empresas, embora já estivesse no terceiro ano, porque acreditava com muita convicção que aquela era a minha hora e que não poderia deixá-la passar.
E como foi a descoberta da chamada ao matrimônio?
Dentro da CV, no meu terceiro ano, comecei a perguntar ao Senhor o que Ele queria de mim quanto ao Estado de Vida. Defini-lo e realizá-lo plenifica a vivência da consagração que eu já havia feito. Comecei a rezar nesta intenção em 1993, mas só me defini realmente muitos anos depois. Meu casamento aconteceu em abril de 2005, exatamente no dia na Páscoa do Beato João Paulo II, era véspera do domingo da Misericórdia.
No meu caminho de discernimento vocacional para o Estado de Vida, procurei ouvir o Senhor na oração, mas também identificar os sinais que Ele já havia escrito na minha história pessoal. Constatei que não poderia abrir mão da vida matrimonial e do chamado a ser mãe. Que nisto eu me realizaria plenamente dentro da vocação á Comunidade de Vida.
O próximo passo seria identificar a pessoa que viveria o mesmo chamado ao meu lado. Encontrando a pessoa e passando por todas as etapas de discernimento pude me decidir pelo matrimônio e concretizá-lo. Hoje tenho 3 filhos, 2 meninos e 1 menina. Somos uma família para a glória de Deus!
Você está em Roma durante estes dias “em missão” e os filhos em casa. É uma escolha? Como você administra estas duas dimensões?
Não é fácil deixar quem amamos, muito mais sendo estes meus filhos e de pouca idade. Mas é preciso também realizar a obra que o Senhor pessoalmente me confiou. Mesmo durante minhas gravidezes continuei viajando. Sou missionária não apenas por ser Shalom, mas por ser cantora, ou seja, preciso ir de cidade em cidade, ou mesmo de país em país para anunciar Jesus Cristo. Eu e meu esposo nos complementamos no anuncio do Evangelho e nos cuidados com as crianças e com a casa.
Para a glória de Deus temos também a comunidade que nos socorre porque somos uma família dentro de outra família e os tios na hora da necessidade nos dão sempre aquela “mãozinha” necessária. É bem desafiante ser missionária, mas é possível!
A música é uma missão? Quer dizer que você não faz por dinheiro e nem em busca de sucesso?
A música, no início era apenas um prazer, um hobby, mas quando Deus tocou meu coração ela passou a ser uma forma de encontrá-Lo e de alimentar a sede que eu trazia no coração. Passado algum tempo, a música se tornou meu instrumento de trabalho, ou seja, a experiência que eu havia feito deveria agora ser comunicada aos outros. Como já disse, viajo evangelizando através da música, mas isso apenas por missão, por ter sido chamada por Deus e confirmada pela minha comunidade. Não vivo da música, quero dizer, não ganho nada com essa atividade e se recebo algum dinheiro é para destiná-lo para a própria comunidade para que se torne um incremento a mais na evangelização. Vivo da providência de Deus, a comunidade cuida de mim e eu tudo destino para que a missão se amplie e que alcance ainda mais pessoas para Jesus. Acredito nisto, por isso, dedico minha vida e os meus talentos no Reino de Deus. O mais o Senhor me dará como acréscimo.
Nossa Senhora é um modelo de “Mãe Missionária”? Por quê?
Sim, porque participou da missão de seu Filho, porque abriu-lhe as portas da Humanidade para que Ele tivesse um corpo como o nosso e nesse corpo realizasse o Mistério da Salvação. Maria não viveu para si mesma e depois da ressurreição de seu Filho abriu as portas de sua casa e de seu coração para acolher João e com ele, cada um de nós.
Confira Suely Façanha em missão na Canção Nova - Cachoeira Paulista/SP, grávida de sete meses de sua filha Isabela.
http://www.youtube.com/watch?v=s7ZdkeZ3a40
ROMA, sexta-feira, 18 de maio de 2012(ZENIT.org) –Suely Façanha, grande nome da música cristã no Brasil e no mundo, consagrada da Comunidade Católica Shalom e mãe de 3 filhos esteve em Roma por ocasião do reconhecimento definitivo dos Estatutos da Comunidade.
Além de cantar durante as diversas celebrações nas principais Basílicas de Roma, acompanhada por uma Orquestra, Suely participou do Festival Halleluya que lançou oficialmente a JMJ RIO 2013 na cidade de Roma e comemorou os 30 anos de fundação da Comunidade Shalom.
Suely falou exclusivamente à ZENIT sobre sua missão.
Porque você escolheu ser missionária?
Escolhi ser missionária quando escolhi me consagrar a Deus na Comunidade de Vida Shalom e o fiz porque desejava pertencer inteiramente ao Senhor. Meu desejo era de viver para ele e não apenas de dar algumas horas semanais em um grupo de oração ou atividade que esse viesse a realizar. Entrei na CV em fevereiro de 1991. Eu tinha 21 anos. Resolvi deixar a faculdade de Administração de Empresas, embora já estivesse no terceiro ano, porque acreditava com muita convicção que aquela era a minha hora e que não poderia deixá-la passar.
E como foi a descoberta da chamada ao matrimônio?
Dentro da CV, no meu terceiro ano, comecei a perguntar ao Senhor o que Ele queria de mim quanto ao Estado de Vida. Defini-lo e realizá-lo plenifica a vivência da consagração que eu já havia feito. Comecei a rezar nesta intenção em 1993, mas só me defini realmente muitos anos depois. Meu casamento aconteceu em abril de 2005, exatamente no dia na Páscoa do Beato João Paulo II, era véspera do domingo da Misericórdia.
No meu caminho de discernimento vocacional para o Estado de Vida, procurei ouvir o Senhor na oração, mas também identificar os sinais que Ele já havia escrito na minha história pessoal. Constatei que não poderia abrir mão da vida matrimonial e do chamado a ser mãe. Que nisto eu me realizaria plenamente dentro da vocação á Comunidade de Vida.
O próximo passo seria identificar a pessoa que viveria o mesmo chamado ao meu lado. Encontrando a pessoa e passando por todas as etapas de discernimento pude me decidir pelo matrimônio e concretizá-lo. Hoje tenho 3 filhos, 2 meninos e 1 menina. Somos uma família para a glória de Deus!
Você está em Roma durante estes dias “em missão” e os filhos em casa. É uma escolha? Como você administra estas duas dimensões?
Não é fácil deixar quem amamos, muito mais sendo estes meus filhos e de pouca idade. Mas é preciso também realizar a obra que o Senhor pessoalmente me confiou. Mesmo durante minhas gravidezes continuei viajando. Sou missionária não apenas por ser Shalom, mas por ser cantora, ou seja, preciso ir de cidade em cidade, ou mesmo de país em país para anunciar Jesus Cristo. Eu e meu esposo nos complementamos no anuncio do Evangelho e nos cuidados com as crianças e com a casa.
Para a glória de Deus temos também a comunidade que nos socorre porque somos uma família dentro de outra família e os tios na hora da necessidade nos dão sempre aquela “mãozinha” necessária. É bem desafiante ser missionária, mas é possível!
A música é uma missão? Quer dizer que você não faz por dinheiro e nem em busca de sucesso?
A música, no início era apenas um prazer, um hobby, mas quando Deus tocou meu coração ela passou a ser uma forma de encontrá-Lo e de alimentar a sede que eu trazia no coração. Passado algum tempo, a música se tornou meu instrumento de trabalho, ou seja, a experiência que eu havia feito deveria agora ser comunicada aos outros. Como já disse, viajo evangelizando através da música, mas isso apenas por missão, por ter sido chamada por Deus e confirmada pela minha comunidade. Não vivo da música, quero dizer, não ganho nada com essa atividade e se recebo algum dinheiro é para destiná-lo para a própria comunidade para que se torne um incremento a mais na evangelização. Vivo da providência de Deus, a comunidade cuida de mim e eu tudo destino para que a missão se amplie e que alcance ainda mais pessoas para Jesus. Acredito nisto, por isso, dedico minha vida e os meus talentos no Reino de Deus. O mais o Senhor me dará como acréscimo.
Nossa Senhora é um modelo de “Mãe Missionária”? Por quê?
Sim, porque participou da missão de seu Filho, porque abriu-lhe as portas da Humanidade para que Ele tivesse um corpo como o nosso e nesse corpo realizasse o Mistério da Salvação. Maria não viveu para si mesma e depois da ressurreição de seu Filho abriu as portas de sua casa e de seu coração para acolher João e com ele, cada um de nós.
Confira Suely Façanha em missão na Canção Nova - Cachoeira Paulista/SP, grávida de sete meses de sua filha Isabela.
http://www.youtube.com/watch?v=s7ZdkeZ3a40
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