Promotor afirma que pediu arquivamento por falta de provas.
Ex-ministro foi acusado de simular aluguel de apartamento em Moema.
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O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou nesta terça-feira (26) que foi arquivado no último dia 21 de junho a investigação criminal que apurava a participação do ex-ministro da Casa CivilAntonio Palocci em suposto esquema de lavagem de dinheiro no apartamento onde morava, em Moema, na Zona Sul de São Paulo. O Tribunal de Justiça não divulgou outras informações sobre o inquérito, que está sob segredo de justiça. O promotor Joel Carlos Moreira da Silva, do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec) do Ministério Público Estadual, disse por meio de sua assessoria que pediu à Justiça o arquivamento porque não havia provas contra o ex-ministro.
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O procedimento foi aberto no dia 29 de setembro a partir de uma representação protocolada pelo deputado estadual Pedro Tobias (PSDB-SP). A representação ligava Palocci a um suposto esquema de lavagem de dinheiro em um apartamento localizado no Parque do Ibirapuera, avaliado em R$ 4 milhões. De acordo com a representação que deu origem à abertura da investigação, Palocci pagava aluguel de R$ 15 mil do imóvel ao proprietário e sócio, Gesmo Siqueira do Santos, acusado de ser o laranja do esquema.
O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, afirmou que fez-se justiça. "Essa promoção de arquivamento realiza a justiça. Ele (Palocci) não conhecia quem era o dono do imóvel", disse o advogado. Segundo Batocchio, o imóvel que ele alugou era de uma pessoa jurídica, de uma sociedade, que por sua vez, tinha colocado o imóvel em uma administradora de bens.
"Dada à visibilidade dele como ministro, resolveram pesquisar quem era a empresa dona do imóvel. Descobriram que era uma pessoa jurídica e que tinha um sócio e que esse sócio tinha antecedentes criminais de sonegação fiscal. E aí quiseram transferir para o ex-ministro, digamos assim, a folha corrida do cara que era ex-sócio da empresa dona do apartamento. Quando se instaurou isso, eu disse que era um despropósito. Uma coisa non sense. Onde já se viu o inquilino que quer alugar um imóvel ter de levantar o DNA da família dona de imóvel? Geralmente o que ocorre é o contrário" afirmou Batochio.
Segundo Batochio, Palocci rompeu o contrato com a imobiliária após denúncias de que o proprietário estava envolvido em operações ilegais.
O advogado de Palocci, José Roberto Batochio, afirmou que fez-se justiça. "Essa promoção de arquivamento realiza a justiça. Ele (Palocci) não conhecia quem era o dono do imóvel", disse o advogado. Segundo Batocchio, o imóvel que ele alugou era de uma pessoa jurídica, de uma sociedade, que por sua vez, tinha colocado o imóvel em uma administradora de bens.
"Dada à visibilidade dele como ministro, resolveram pesquisar quem era a empresa dona do imóvel. Descobriram que era uma pessoa jurídica e que tinha um sócio e que esse sócio tinha antecedentes criminais de sonegação fiscal. E aí quiseram transferir para o ex-ministro, digamos assim, a folha corrida do cara que era ex-sócio da empresa dona do apartamento. Quando se instaurou isso, eu disse que era um despropósito. Uma coisa non sense. Onde já se viu o inquilino que quer alugar um imóvel ter de levantar o DNA da família dona de imóvel? Geralmente o que ocorre é o contrário" afirmou Batochio.
Segundo Batochio, Palocci rompeu o contrato com a imobiliária após denúncias de que o proprietário estava envolvido em operações ilegais.
Palocci deixou o cargo após a publicação de uma reportagem pelo jornal "“Folha de S.Paulo"” segundo a qual ele teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010. Palocci teria recebido R$ 20 milhões somente em 2010, por meio da Projeto, empresa da qual é proprietário e que prestava serviços de consultoria a empresas. Quando ainda era ministro, em entrevista à TV Globo, ele negou irregularidades.
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