MUNDO
Eleições
Texto E. Assunção | Foto DR | 01/07/2012 | 09:30
Movimento de jovens mexicanos acusou o órgão eleitoral de ter descuidado as suas funções como árbitro do processo democrático e deu-lhe uma "última oportunidade" para cumprir "com as suas obrigações"
IMAGEM
Conhecido como YoSoy132, o movimento juvenil promoveu uma manifestação, no último dia de junho, véspera das eleições presidenciais no México, em que participaram milhares de pessoas. A multidão dirigiu-se para a enorme praça Zócalo, no centro da capital mexicana, onde os jovens mexicanos exigiram transparência nas eleições. Mais de 79 milhões de mexicanos decidirão hoje, 1 de julho, quem será o próximo presidente do país, além de eleger 2.126 representantes para diferentes cargos, como senadores, deputados, prefeitos e governadores.
Ao terminar a manifestação, os dirigentes do movimento leram um comunicado em que tornaram públicas as suas exigências na iminência do ato eleitoral, que pode marcar o regresso ao poder do Partido Revolucionário Institucional (PRI), após 12 anos de ausência. O movimento juvenil surgiu com força durante as últimas semanas, já com a campanha eleitoral em curso, a partir de críticas contra o candidato presidencial do PRI, Enrique Peña Nieto. Os jovens criticaram os que manipulam a informação através das televisões, no meio de uma das piores ondas de violência que o país enfrenta na sua história mais recente.
O processo eleitoral será fiscalizado por cerca de um milhão de pessoas formadas pela comissão eleitoral e por dois milhões de agentes dos partidos, assim como por 696 estrangeiros. O presidente do Partido Ação Nacional, Gustavo Madeiro, afirmou que foram detetados problemas em cerca de 10% das 143.151 mesas eleitorais. Pediu aos observadores que tenham “especial cuidado” nas zonas críticas. O político alertou as autoridades do país para que fiquem atentas às denúncias de fraude.
As sondagens realizadas até quarta-feira passada indicam que o candidato presidencial do PRI, Enrique Peña Nieto, tem uma vantagem de mais de dez pontos percentuais sobre o seu concorrente imediato, o esquerdista Andrés Manuel López Obrador, o candidato do movimento juvenil. Embora os analistas acreditem que será quase impossível haver uma fraude maciça, admitem que acontecerão irregularidades, tendo em conta a história eleitoral do México.
Ao terminar a manifestação, os dirigentes do movimento leram um comunicado em que tornaram públicas as suas exigências na iminência do ato eleitoral, que pode marcar o regresso ao poder do Partido Revolucionário Institucional (PRI), após 12 anos de ausência. O movimento juvenil surgiu com força durante as últimas semanas, já com a campanha eleitoral em curso, a partir de críticas contra o candidato presidencial do PRI, Enrique Peña Nieto. Os jovens criticaram os que manipulam a informação através das televisões, no meio de uma das piores ondas de violência que o país enfrenta na sua história mais recente.
O processo eleitoral será fiscalizado por cerca de um milhão de pessoas formadas pela comissão eleitoral e por dois milhões de agentes dos partidos, assim como por 696 estrangeiros. O presidente do Partido Ação Nacional, Gustavo Madeiro, afirmou que foram detetados problemas em cerca de 10% das 143.151 mesas eleitorais. Pediu aos observadores que tenham “especial cuidado” nas zonas críticas. O político alertou as autoridades do país para que fiquem atentas às denúncias de fraude.
As sondagens realizadas até quarta-feira passada indicam que o candidato presidencial do PRI, Enrique Peña Nieto, tem uma vantagem de mais de dez pontos percentuais sobre o seu concorrente imediato, o esquerdista Andrés Manuel López Obrador, o candidato do movimento juvenil. Embora os analistas acreditem que será quase impossível haver uma fraude maciça, admitem que acontecerão irregularidades, tendo em conta a história eleitoral do México.
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