Dom Antônio de Almeida Lustosa ocupou o cargo de Bispo da capital cearense, após a renúncia de Dom Manuel da Silva Gomes, ao sólio episcopal de Fortaleza, em 5 de Novembro de 1941. Dom Antônio foi recebido com calorosa recepção do povo cearense. Tomando o prelado os compromissos estabelecidos pela Igreja, ele colocou o seu programa pastoral a ativação do ensino religioso em difundir o ensino do Catecismo em Fortaleza. A catequese escolar primária e secundária esteve sempre em primeiro plano. Até a União dos Militares Católicos deu exemplo atendendo ao pedido de Dom Lustosa, fazendo que soldados e marinheiros adquirissem exemplos do catecismo.
Dom Antônio de Almeida Lustosa, em abril de 1942, foi à luta com a direção arquidiocesana da Ação Católica para avançar na obra da construção da Catedral que hoje concorre como patrimônio artístico e cultural do Ceará. Como inatacável administrador dos bens espirituais da Igreja, também gerenciava os bens materiais da Arquidiocese de encontrar recursos para sustentar o seminário da Prainha e outros patrimônios a ele confiado.
Cuidou com muito esmero a obra das vocações, e bradava pedindo aos pais, especialmente as mães para “dar ao mundo os padres de que a Igreja precisa”, recrutando vocações, formando e ordenando novos padres. Inclinado para o trabalho social, defendeu a dignidade da pessoa humana das múltiplas ações, destacando-se o setor de saúde. Foi um grande incentivador do hospital Cura D’ars, criou o hospital São José para atender os tuberculosos, especialmente os desamparados, e o posto arquidiocesano de saúde para pobreza - postos médicos e dentários nos bairros da capital. Fundou escolinhas para catequese de filhos de operários, escolas diurnas e noturnas. Deu apoio ao movimento ruralista.
Cumpriu sua missão nas visitas pastorais em várias cidades do Ceará, o prelado escreveu o livro “Notas à Lápis”, manancial riquíssimo desses ensinamentos colhidos nas visitas pastorais. Foi um grande literato, escreveu muitos artigos para o jornal “O Nordeste”. Foi membro da cadeira do Instituto Histórico do Ceará e autor de vários livros, e artigos no livro ‘Crestomania’.
Após essa prévia da vida de um dos mais autênticos sucessores dos apóstolos que ocupou a sede episcopal de Fortaleza, durante 22 anos, pois são inúmeras as atividades realizadas por Dom Antônio.
Neste ínterim, há doze anos foi formada uma Comissão que cuida do processo de Beatificação e Canonização de Dom Antônio de Almeida Lustosa, formada por Irmã Margarida Sales, Zenaide Oliveira, Conceição Rodrigues, José Olavo Rodrigues, Nildes Alencar, Castelo Bessa, Claudia Távora, Zilda e Junior, padre Gilberto, diretor do Colégio Dom Bosco e Rádio Dom Bosco.
A Comissão convida à todos os adeptos do religioso, ao reitor do Seminário Arquidiocesano São José – Filosofia, padre Benício, o formador econômico padre José Filho e todos os seminaristas, os padres e colégios Salesianos, as irmãs Josefinas, as Confrarias Religiosas, paróquias e a todo povo cristão; para a missa dos 38 anos de falecimento de Dom Antônio de Almeida Lustosa, amanhã, dia 14, às 12 horas, na Catedral Metropolitana de Fortaleza. A missa será presidida pelo arcebispo Dom Antonio Aparecido Tosi Marques com o tema: “vocacional em homenagem ao centenário de ordenação sacerdotal de Dom Antônio, tu és sacerdote para sempre.” Informações com Conceição Rodrigues: (85) 96386748 – 87135215.
Fonte: Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
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