A escritora e também professora Aíla Sampaio lançou seu terceiro livro nesta quinta-feira (21) de julho. “De Olhos Entreabertos” é uma obra com mais de 100 poemas separados em dois capítulos temáticos. O lançamento acontecerá no Mercado dos Pinhões às 19h, com a apresentação da autora e da obra pelo poeta Dimas Macêdo e pelo jornalista Carlos Augusto Viana.
O nome do livro não veio por acaso. Conforme Aíla, ele foi inspirado no título do seu blog onde lá a autora guarda seus poemas. “Tenho um blog que administro há oito anos que se chama ‘De Olhos Entreabertos’, antes de começar a montar o livro pensei em colocar o mesmo título”. A ideia de lançar a obra veio a partir das suas publicações no blog.
“Eu já vinha elaborando poemas de 10 anos pra cá, mas a maioria que está no livro foi feito nos dois últimos anos. Vi também que eles poderiam ser publicados não só no blog, mas também em um livro. Hoje ele está pronto e com 172 páginas”. A obra é dividida em duas partes, uma se chama ‘Da poesia que há em tudo’ e a outra ‘Do amor e suas farpas’. Conforme a autora, “a primeira parte contém poemas existenciais, sobre vida e gerais e a segunda são poemas românticos sobre espera, chegada e despedida.”
“Eu já vinha elaborando poemas de 10 anos pra cá, mas a maioria que está no livro foi feito nos dois últimos anos. Vi também que eles poderiam ser publicados não só no blog, mas também em um livro. Hoje ele está pronto e com 172 páginas”. A obra é dividida em duas partes, uma se chama ‘Da poesia que há em tudo’ e a outra ‘Do amor e suas farpas’. Conforme a autora, “a primeira parte contém poemas existenciais, sobre vida e gerais e a segunda são poemas românticos sobre espera, chegada e despedida.”
Aíla já planeja o lançamento de outro livro, mas desta vez com fotografias e envolvendo os alunos da Unifor. “Estou com um projeto de um livro que se chamará ‘Janelas de Mim’, nesta obra eu precisaria de fotos do campus da Unifor, todas com um estilo de foto polaróide e, logo abaixo, no espaço que ficaria em branco, eu entraria com os textos.” A autora leva a sério seu projeto e já pretende lançar no ano que vem. “Vou procurar os alunos estagiários da Central de Fotografia da Universidade para iniciar o trabalho. Esta vai ser uma obra em que muitos alunos poderão participar, pois precisarei de cerca de cem fotografias e já tenho partes do projeto em mente.”
Quem quiser conhecer mais o trabalho de Aíla Sampaio é só acessar: http://literaila.blogspot.com.br/
Quem quiser conhecer mais o trabalho de Aíla Sampaio é só acessar: http://literaila.blogspot.com.br/
Foto: Tircianny Araújo
Eis o que a colega disse: Belo texto, Padre Geovane Saraiva... Gosto do seu estilo, da sua forma simples de levar ao mundo ensinamentos grandiosos. Um abraço!
Ternura e bondade sem limites
Padre Geovane Saraiva*
A
festa da Transfiguração do Senhor nos leva a olhar para a Sagrada Escritura e
nela, ver a presença do profeta Elias, grande mestre na escola da oração e da
contemplação, que caminhou sempre na presença de Deus (cf. 1Rs 19). Sua fé no
único Deus – numa fé sólida e amadurecida na provação – impressionou
muitíssimas gerações de homens e mulheres na história do povo de Deus.
Quero
aqui agradecer a Deus pelo Carmelo Santa Teresinha de Fortaleza, vendo nas
nossas queridas Irmãs Carmelitas, "nosso pai Santo Elias", como elas
costumam chamar. Escolheram-nas, a exemplo do mesmo, viver de uma única
ocupação – na presença de Deus, pelo trabalho e pela oração, mostrando ao mundo
que vale a pena contemplar a beleza de um Deus essencialmente terno e bondade
sem limitastes (cf. Sl 139), tendo diante dos olhos o Monte Carmelo, na sua
mais elevada expressão, a Jerusalém Celeste.
Pela
nossa fé vemos Jesus, o Filho de Deus, no Monte Tabor, manifestando aos seus
amigos todo o seu esplendor. Ele revela a divindade que está dentro dele,
antecipando, assim, a sua glória e a nossa glória futura. São João nos
assegura: “Quando Cristo aparecer, seremos semelhantes a ele, pois o veremos
como ele é” (1Jo 3,2).
Jesus
Cristo, na montanha sagrada, transfigurou-se, isto é, mudou de aparência. Os
três apóstolos, Pedro, Tiago e João ficaram deslumbrados. Eles queriam que essa
alegria ficasse sempre entre eles. Daí a proposta: Vamos construir três tendas,
porque aqui é bom demais e a nossa vida será perpetuamente fascinante e
maravilhosa (cf. Lc 9,33).
No
alto da montanha, Jesus Cristo, antes da sua paixão, com Moisés e Elias revelou
o esplendor de sua face, dizendo-nos que haveremos de nos transfigurar, uma vez
que nosso destino se fundamenta na sua palavra: “Nós somos cidadãos do céu. De
lá aguardamos o Salvador, o Senhor, Jesus Cristo. Ele transformará o nosso corpo
humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso” (Fl 3, 20-21).
“Uma
voz do céu ressoa: Eis o meu Filho amado” (Lc 9, 35-36), que nos faz ouvir com fidelidade a sua palavra e
buscar no seu corpo e sangue o alimento para nossa vida. E é precisamente pela
força da palavra, do corpo e sangue de Cristo, que vamos andar na sonhada
esperança de sermos semelhantes a ele, quando ele se manifestar em sua glória.
Que
esta festa da transfiguração, celebrada pela Igreja no dia 06 de agosto, nos
faça compreender sempre e cada vez mais o sentido da páscoa eterna, na certeza
de que a partir deste mistério inefável, isto é, que significa o que não se
pode expressar verbalmente, identificando algo de origem divina e que
transcendente toda nossa realidade visível e palpável, indicando a nossa
páscoa, quando também, iremos experimentar a eterna transfiguração.
Como
seria maravilhoso ver os cristãos, com pés firmes no chão da realidade,
abraçarem e saborearem o silêncio e, mesmo a solidão, como condição
imprescindível, no sentido de uma profunda mística, a partir do mistério da
contemplação da presença de Deus, a exemplo do profeta Elias, que viveu
unicamente para Deus e fez d’Ele o seu refúgio em todas as circunstâncias de
sua vida.
*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, escritor, membro
da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE), e da Academia
Metropolitana de Letras de Fortaleza.
Pároco de Santo Afonso
Autor dos livros:
“O peregrino da Paz” e “Nascido Para as Coisas
Maiores” (centenário de Dom Helder Câmara);
“A Ternura de um Pastor” - 2ª Edição (homenagem ao
Cardeal Lorscheider);
“A Esperança Tem Nome” (espiritualidade e
compromisso);
"Dom Helder: sonhos e utopias" (o pastor dos
empobrecidos).
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