O tema “Um Novo Estado, caminho para uma nova sociedade do bem viver” foi debatido num seminário realizado neste sábado, 18 de agosto na Arquidiocese da Brasília (DF). O evento, realizado na Universidade Católica de Brasília (UCB), faz parte dos preparativos para a 5ª Semana Social Brasileira (SSB).
Promovida pela CNBB em diálogo com outras organizações da sociedade, a 5ª SSB tem como tema “A participação da sociedade no processo de democratização do Estado” e com o lema: “Estado pra que e pra quem. No mês de maio de 2013 acontecerá o momento final reunindo delegados de todas as regiões do país.
Na abertura do evento o professor Ricardo, representante da UCB, afirmou da importância de trazer a iniciativa para dentro da universidade, contribuindo para que o mundo universitário compreenda as demandas que estão na sociedade. Também presente no evento, o arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha, agradeceu a presença de todos e ressaltou a necessidade de debater as questões sociais na arquidiocese e o debate em torno da semana social contribui para que esta perspectiva se reforce.
O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz da CNBB, padre Ari Antonio dos Reis, apresentou uma memória das SSB. Recordou os frutos deste processo, como o Grito dos Excluidos, o plebiscito da dívida externa e mais recentemente a criação da Assembleia Popular.
José Antônio Moroni, do Instituto de Estudos Sócio Econômicos (INESC) refletiu o tema “Estado para que e para quem” sugerindo que a pauta do tema já revela uma compreensão de Estado e Sociedade. Ele afirmou a necessidade das organizações sociais assumirem esta reflexão em nome da esperança por uma sociedade mais justa e de um Estado mais solidário para com todos. Foram realizados trabalhos de grupos na perspectiva de aprofundar a temática seguido de encaminhamentos para a continuidade do processo.
A proposta da 5ª SSB é refletir o papel do Estado, sob uma perspectiva crítica e propositiva, pois uma das características deste movimento é a capacidade de apontar os erros e dificuldades, e, ao mesmo tempo, propor novas estratégias.
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