Texto E. Assunção | Foto Lusa | 14/08/2012 | 17:35
Em busca de segurança, mais de 150 mil refugiados terão procurado asilo nos países vizinhos da Síria. No Líbano, Turquia, Jordânia e Iraque aumenta continuamente o número de sírios que fogem à violência
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Na Turquia, o número de refugiados já ultrapassou os 50 mil e apenas na última semana foram registados seis mil recém-chegados. Muitos fogem de Aleppo e de cidades próximas; outros de Idlib e Latakia. O maior fluxo de pessoas dirige-se para a Turquia. Em 6 de agosto o governo turco abriu um novo campo em Akcakale, anunciando ainda a intenção de dobrar a capacidade de acolhimento de refugiados de 50 para 100 mil pessoas com a construção de mais 13 áreas. Atualmente, os refugiados estão instalados em nove campos, onde mulheres e crianças representam mais de dois terços dos refugiados, 72 por cento.
No Líbano, 36.841 refugiados sírios foram registados ou estão recebendo assistência, mas há milhares que ainda não foram registados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Na Jordânia, o número ultrapassou os 45.869. Só no mês de agosto o país recebeu 3.891 sírios, a maioria vindos de Dara'a e Homs. A população é tipicamente composta por agricultores, donas de casa e pequenos empresários.
No Iraque os refugiados do conflito na Síria já atingem 13.730, grande parte vinda de Qamishli e Hassakeh. Na região do Curdistão, um terço dos refugiados está no campo de Domiz e outros vivem em comunidades locais. Outro campo poderá ser construído perto de Rabia, em Kasis. Um número crescente de refugiados iraquianos já regressou à Síria. Quase três mil pessoas voltaram desde o começo de agosto.
No Líbano, 36.841 refugiados sírios foram registados ou estão recebendo assistência, mas há milhares que ainda não foram registados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Na Jordânia, o número ultrapassou os 45.869. Só no mês de agosto o país recebeu 3.891 sírios, a maioria vindos de Dara'a e Homs. A população é tipicamente composta por agricultores, donas de casa e pequenos empresários.
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