Texto Francisco Pedro | Foto António Couto, bispo de Lamego | 15/09/2012 | 15:31
O presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização pediu aos missionários que adotem uma «fidelidade radical» a Jesus Cristo. E voltou a insistir que não lhes cabe inventar nada, apenas seguir o exemplo do Evangelho
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«Não compete ao missionário ou à Igreja inventar a missão. O rosto da missão já foi iluminado pelo rosto de Jesus Cristo e o missionário só tem que ser a figura da radicalidade e da expressão máxima do amor de Deus pelos seus filhos», afirmou o presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização, António Couto, este sábado, em Fátima.
Convidado a dissertar sobre «A alma da Missão», no âmbito das Jornadas Missionárias que decorrem até amanhã, 16 de setembro, no Centro Pastoral Paulo VI, o também bispo de Lamego, insistiu que o grande desafio para o futuro – dos missionários e dos cristãos - é a vinculação total à Palavra de Deus. É seguir o seu exemplo e traduzi-lo «na realidade do dia a dia». «Impõe-se uma verdadeira reconversão do coração e não apenas uma mudança de verniz», afirmou.
Perante uma plateia com mais de 300 participantes, António Couto salientou a necessidade do missionário de hoje ser também contemplativo, à luz do Evangelho. Partindo dos ensinamentos da Boa Nova, deve saber «ouvir, dizer e fazer». «Não deve ser apenas aquele que vai em auxílio de alguém, mas aquele, que tal como Jesus, está disposto a dar o dom de si mesmo, a disponibilizar a sua vida, se necessário, para a dar por amor aos outros».
A poucas semanas do início do Sínodo dos Bispos, em Roma, o prelado referiu que a Igreja deve estar permanentemente em sínodo, porque essa «é a sua maneira de ser». Nesse sentido, as reuniões episcopais criadas após o Concílio Vaticano II, devem ter efeitos «antes, durante e depois» do encontro. «É necessário que o que está contido nos papéis chegue às pessoas, para se poder fazer um caminho», alertou.
Convidado a dissertar sobre «A alma da Missão», no âmbito das Jornadas Missionárias que decorrem até amanhã, 16 de setembro, no Centro Pastoral Paulo VI, o também bispo de Lamego, insistiu que o grande desafio para o futuro – dos missionários e dos cristãos - é a vinculação total à Palavra de Deus. É seguir o seu exemplo e traduzi-lo «na realidade do dia a dia». «Impõe-se uma verdadeira reconversão do coração e não apenas uma mudança de verniz», afirmou.
Perante uma plateia com mais de 300 participantes, António Couto salientou a necessidade do missionário de hoje ser também contemplativo, à luz do Evangelho. Partindo dos ensinamentos da Boa Nova, deve saber «ouvir, dizer e fazer». «Não deve ser apenas aquele que vai em auxílio de alguém, mas aquele, que tal como Jesus, está disposto a dar o dom de si mesmo, a disponibilizar a sua vida, se necessário, para a dar por amor aos outros».
A poucas semanas do início do Sínodo dos Bispos, em Roma, o prelado referiu que a Igreja deve estar permanentemente em sínodo, porque essa «é a sua maneira de ser». Nesse sentido, as reuniões episcopais criadas após o Concílio Vaticano II, devem ter efeitos «antes, durante e depois» do encontro. «É necessário que o que está contido nos papéis chegue às pessoas, para se poder fazer um caminho», alertou.
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