Ela se recuperava de aneurisma cerebral, mas não resistiu a uma cirurgia.
Corpo será enterrado neste domingo (28), no Cemitério São João Batista.
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Morreu na madrugada deste sábado (27), no Rio de Janeiro, a cantora lírica brasileira Diva Pieranti. Ela tinha 82 anos e estava internada na Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona Sul da cidade. Considerada um dos maiores sopranos brasileiros de sua geração, Diva vinha se recuperando de um aneurisma cerebral há dois anos, mas faleceu após um procedimento cirúrgico.
O velório acontece desde as 16h da tarde deste sábado, na Capela 8 do Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul. O enterro será às 11h de domingo (28).
Em nota, a presidente da Fundação Theatro Municipal, Carla Camurati afirmou sentir muito a "perda desta cantora de voz tão singular". O diretor artístico do teatro, o maestro Silvio Viegas, também lamentou a morte da soprano. “O cenário lírico brasileiro fica mais pobre, a partir de hoje, com o falecimento desta excepcional cantora”, destacou.
Carreira
Durante quatro décadas de trajetória artística, Diva Pieranti contracenou com grandes nomes da cena lírica, como Mario Del Monaco, Ferruccio Tagliavini, Maria Callas, Renata Tebaldi, Boris Christoff, Giulio Neri, Nicola Rossi-Lemeni e Paulo Fortes. Filha de pais italianos, iniciou seus estudos aos 13 anos com cantora Pina Monaco. Posteriormente, fez cursos de aperfeiçoamento no famoso Maggio Musicale Fiorentino, onde foi elogiada e incentivada pelo célebre barítono Titta Ruffo.
Durante quatro décadas de trajetória artística, Diva Pieranti contracenou com grandes nomes da cena lírica, como Mario Del Monaco, Ferruccio Tagliavini, Maria Callas, Renata Tebaldi, Boris Christoff, Giulio Neri, Nicola Rossi-Lemeni e Paulo Fortes. Filha de pais italianos, iniciou seus estudos aos 13 anos com cantora Pina Monaco. Posteriormente, fez cursos de aperfeiçoamento no famoso Maggio Musicale Fiorentino, onde foi elogiada e incentivada pelo célebre barítono Titta Ruffo.
Estreou como solista aos 17 anos de idade, no Theatro Municipal do Rio, com a Orquestra Sinfônica Brasileira, sob regência do maestro Jean Constantinescu. Suas primeiras óperas foram "La bohème" (Musetta), "Barbeiro de Sevilha" (Rosina ) e "Elisir d'amore" (Adina). Como diretora, sua primeira experiência foi a montagem da ópera Aída, no Maracanãzinho, no Rio.
Foi uma das artistas que mais se apresentaram no palco do Municpal, tendo sido homenageada com uma medalha de ouro em 2009, por ocasião do centenário do teatro.
Nos últimos anos, dava aulas de aperfeiçoamento vocal para cantores e também atuava como diretora de cena. Entre seus alunos estão Isabel Porciúncula (vencedora do Concurso Internacional de Canto como melhor brasileira e quarta colocada, como internacional), Mirna Rubin (primeiro lugar no Concurso Nacional de Canto em Brasília), Teresa Fagundes (concertista), India Tiso e o jovem ator George Sauma (o Tatalo da série "Toma lá dá cá", da TV Globo).
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