31/10/2012

Consolata inaugura centro na Coreia


Os Missionários da Consolata, presentes na Coreia desde janeiro de 1988, assinalaram segunda-feira, 29 de outubro, o início de uma nova comunidade com a bênção do novo centro «Fonte de Consolação» pelas mãos do bispo de Tejon, Yu Heung Shik Lazaro. Estiveram presentes cerca de 250 pessoas, incluindo membros do Budismo Zen e do Budismo Won (Budismo nascido na Coreia), pároco e fiéis de Yusong (paróquia local) e vários amigos e benfeitores da Consolata. 

Depois de termos abandonado definitivamente o antigo centro «Fonte de Consolação» (inaugurado em maio de 1999, na localidade de Okkil-dong, diocese de Incheon) no início de fevereiro deste ano, as obras de construção da nova estrutura começaram um mês depois, dado termos já comprado o terreno na localidade de Yusong, na cidade de Tejon. A Eucaristia e bênção do novo edifício foram presididas por Yu Lazaro, bispo de Tejon, nosso «velho» amigo, o qual nos acolheu de braços abertos e fraternos na sua diocese. 

Após dias de chuva intensa, o sol decidiu banhar-nos com o seu calor, tornando a cerimónia mais viva e familiar. Entre os ilustres convidados já mencionados, encontravam-se também vários sacerdotes da diocese ligados ao diálogo inter-religioso, bem como religiosas pertences a várias congregações. Antes do início da Eucaristia, teve lugar o tradicional corte das fitas, no qual tomaram parte o nosso superior local, padre Pedro Louro, dois monges budistas Zen, uma «kyomonim» (líder religiosa do Budismo Won), D. Yu Lazaro e padre Diego Cazzolato, diretor do nosso centro de espiritualidade para o diálogo inter-religioso. 

Durante a homilia, Yu Lazaro falou também da sua relação pessoal com o nosso Instituto, iniciada com o padre Paco Lopez, um dos «pioneiros» da Consolata na Coreia. O seu carácter afável, o seu sorriso e humor foram apreciados por todos, dando um tom muito familiar a toda a cerimônia. O único «senão» veio no momento da comunhão, quando o Corpo de Cristo teve de ser divido em partes ainda mais pequenas, pois o número de participantes foi superior ao inicialmente previsto. Após a bênção da casa e da oração final, teve lugar um gesto simbólico: foram plantadas três pequenas árvores como expressão da vontade de fazer frutificar os dons da paz, do diálogo, da fraternidade e solidariedade entre as religiões.

Todos nos felicitaram pela beleza arquitetônica do novo centro e aos que nos perguntaram sobre o porquê de uma casa tão «grande», respondemos dizendo que servirá também de futuro seminário e centro de animação missionária. Queremos, acima de tudo, relançar o nosso empenho pelo diálogo inter-religioso, tarefa árdua e difícil, mas conscientes da sua importância no contexto da missão ad gentes, sobretudo aqui na Ásia, berço das mais importantes religiões mundiais.


Fátima Missionária

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