Padre
Geovane Saraiva*
pedido: geovanesaraiva@gmail.com |
Doçura e
ternura em pessoa, alegria constante, posições corajosas e determinadas, ao
mesmo tempo pregava e anunciava o Evangelho com coragem profética e grande
sabedoria. Ele carregou sempre no seu grande coração, as alegrias, as
esperanças, as tristezas, as angústias e os sofrimentos de sua querida gente
(cf. GS 200). Além de
travar, sem jamais se cansar, uma luta pela redemocratização, pela liberdade de
expressão, pela dignidade da pessoa humana e pelo fim da tortura em nosso
querido Brasil.
Ao
assumir a Arquidiocese de Fortaleza em agosto de 1973, “com muita ternura, mas
com a firmeza de profeta, levantou sua voz em nome de Deus para denunciar as
injustiças gritantes, presente na vida dos cearenses, frente a uma sociedade
que, tendo se acostumado com miséria como algo natural, se tornara insensível
aos sofrimentos humanos” (Pe. Manfredo Araújo de Oliveira).
Sobre o Concílio Vaticano II ele disse: “Faz-nos passar de uma Igreja-Instituição, de uma
Igreja-sociedade perfeita para uma Igreja-comunidade, inserida no mundo, a serviço
do reino de Deus; de uma Igreja-poder para uma Igreja pobre, despojada,
peregrina; de uma Igreja-autoridade para uma Igreja serva, servidora,
ministerial; de uma Igreja piramidal para uma Igreja-povo; de uma Igreja pura e
sem mancha para uma Igreja santa e pecadora, sempre necessitada de conversão,
de reforma; de uma Igreja-cristandade para uma Igreja-missão, uma Igreja toda
missionária”.
Pároco de Santo Afonso - Fortaleza - CE
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