27/11/2012

Em ranking de competitividade, Brasil ocupa 37ª posição


Em ranking de competitividade, Brasil ocupa 37ª posição O Brasil se encontra atualmente no 37ª lugar no Índice de Competitividade da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). O levantamento divulgado nesta segunda-feira, 26, compara 43 países no ano de 2011 a partir do desempenho de oito fatores: economia doméstica, abertura econômica, eficiência de governo, facilidade na obtenção de capital, infraestrutura, tecnologia, produtividade e capital humano.
Com 22, 5 pontos obtidos, o Brasil aparece no ranking abaixo de países como México, 34º lugar com 28,3 pontos e Tailândia, 35º com 26,3 pontos. Estados Unidos e Hong Kong encontram-se em primeiro e segundo lugares respectivamente com 91,8 pontos e 75,3 pontos. Em nota, o Fiesp afirma que a elevação da carga de juros, a taxa de captação dos bancos e a taxa de cobrada do cliente limitam a oferta de crédito, o que somada às altas taxas tributárias desestimulam os investimentos. Mas apesar do resultado brasileiro, o desempenho do País melhorou se analisados os índices entre 2000 e 2011 quando o seu índice de competividade passou de 17,4 pontos para 22,5 pontos.
De acordo com Pedro Jorge, coordenador da Unidade de Economia e Estatística da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), a questão da competividade entre nações passa diretamente pela produção de produtos de qualidade aliada a uma atividade tecnológica e mão de obra especializadas. “No Brasil, temos um sistema de infraestrutura ainda muito deficitário que acaba aumentando o custo de transporte dos produtos, por exemplo”.
Ainda segundo o ranking, aumento da produtividade da indústria, do gasto com pesquisa e desenvolvimento, do registro de patentes e do investimento em educação foram fatores de crescimento nos países que lideraram o desempenho competitivo. Para Pedro Jorge, o aumento da qualificação da mão de obra e o incentivo à pesquisa pelos institutos brasileiros são saídas para o Brasil. Ele cita os incentivos do governo do estado à área científica como exemplo dessas políticas.
De acordo com o ranking da Fiesp, Suécia, Finlândia e Japão foram as nações que mais perderam competividade entre 2000 e 2001 om decréscimos de 9, 8 e 7 pontos, respectivamente. Com informações da Agência Brasil.
Redação O POVO Online

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