MUNDO
África
Santa Sé e Burundi assinam acordo
Texto Juliana Batista | Foto DR | 11/11/2012 | 08:26
A Santa Sé e a República de Burundi assinaram uma convenção que regulamenta a presença da Igreja naquele país africano. O acordo visa assegurar a paz social e religiosa
IMAGEM
«Um acordo que garante a paz social e religiosa do país na medida em que a população católica e os seus pastores veem as suas exigências compreendidas e protegidas pelo Estado». É desta forma que os bispos da República de Burundi, um país africano, manifestam a sua alegria pela assinatura de um acordo entre o Estado e a Santa Sé. O pacto foi assinado esta semana por Laurent Kavakure, ministro do exterior de Burundi, e por Franco Coppola, núncio apostólico daquele país.
No preâmbulo do acordo, escreve-se que a sua finalidade é oferecer um quadro jurídico para as relações entre Estado e Igreja de modo a favorecer uma «colaboração harmoniosa em benefício da população burundinesa». Num comunicado enviado à agência Fides, os bispos referem que a convenção se «reveste» de uma «grande importância e urgência num país que é o mais cristão de África, com mais de 65 por cento dos fiéis católicos, e que foi o primeiro a ter uma representação da Santa Sé».
No preâmbulo do acordo, escreve-se que a sua finalidade é oferecer um quadro jurídico para as relações entre Estado e Igreja de modo a favorecer uma «colaboração harmoniosa em benefício da população burundinesa». Num comunicado enviado à agência Fides, os bispos referem que a convenção se «reveste» de uma «grande importância e urgência num país que é o mais cristão de África, com mais de 65 por cento dos fiéis católicos, e que foi o primeiro a ter uma representação da Santa Sé».
Aludindo às relações entre o Estado e a Igreja, que nem sempre foram as mais positivas, a nota destaca que este acordo demonstra a vontade do governo em «querer progredir no processo democrático». Burundi é um dos primeiros Estados africanos a assinar um pacto do género com a Santa Sé. A convenção fornece o quadro jurídico na qual se vão inserir acordos específicos em áreas como a educação, saúde e desenvolvimento.
Nenhum comentário :
Postar um comentário