Direitos humanos
Texto Miguel Marujo | Foto DR | 18/11/2012 | 08:21
Menos de 140 caracteres escritos na internet valeram a prisão a Nabeel Rajab. Um comentário dirigido ao primeiro-ministro do Bahrain, nas redes sociais, em que exigia mudanças políticas neste país árabe, valeu-lhe a permanência numa cela pequena. A primavera árabe anda longe do sonho dos cidadãos deste reino
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A denúncia partiu da Amnistia Internacional (AI), que deixou a interrogação sobre se «protestar é um crime no Bahrain». Perante a história de Nabeel Rajab, a resposta só pode ser afirmativa. Como relata a organização de defesa dos direitos humanos, «depois de ‘twittar’ uma frase mais curta do que a que está agora a ler, dirigida ao primeiro-ministro do Bahrain, exigindo mudanças políticas, Nabeel acabou preso».
Segundo a AI, «por já ter feito essa mesma mensagem nas ruas, através de protestos organizados, Nabeel foi de novo condenado, desta vez a três anos de prisão». Descrito pela organização como «um proeminente líder do movimento de direitos humanos no Bahrain», Nabeel tem sido mantido numa cela pequena e escura. A AI pede aos cidadãos de todo o mundo que se dirijam também eles às autoridades do país, para que o ativista seja «libertado imediatamente».
A Amnistia faz notar que «infelizmente» é conhecido que as autoridades do Bahrain não estão «apenas a ‘prender’ Nabeel Rajab: Querem derrubar tudo o que ele representa. Querem intimidar os outros, para que ninguém o apoie. Querem Nabeel Rajab sentado naquela cela pequena e escura a sentir-se sozinho», remata a AI.
Segundo a AI, «por já ter feito essa mesma mensagem nas ruas, através de protestos organizados, Nabeel foi de novo condenado, desta vez a três anos de prisão». Descrito pela organização como «um proeminente líder do movimento de direitos humanos no Bahrain», Nabeel tem sido mantido numa cela pequena e escura. A AI pede aos cidadãos de todo o mundo que se dirijam também eles às autoridades do país, para que o ativista seja «libertado imediatamente».
A Amnistia faz notar que «infelizmente» é conhecido que as autoridades do Bahrain não estão «apenas a ‘prender’ Nabeel Rajab: Querem derrubar tudo o que ele representa. Querem intimidar os outros, para que ninguém o apoie. Querem Nabeel Rajab sentado naquela cela pequena e escura a sentir-se sozinho», remata a AI.
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