Imediatamente convenceu aos pais do menino da sua valia e o levou para seu ateliê em Florença, era Cimabue. Acontece que o menino superou o mestre. Ele pintava temas religiosos, o que era o normal na época, mas não do jeito que todo mundo fazia.
Sua primeira inovação foi deixar de lado aquele fundo dourado, e passou a utilizar cores diferentes conforme a situação. Suas cenas não se passavam em cenários antigos, ele transportou às cenas bíblicas para locais da Toscana do século XIV.
Para dar ilusão de profundidade, aumentou o realismo das figuras e incorporou elementos do dia-a-dia em suas obras. Além de dar caráter aos santos, que não eram mais figuras paralisadas, e sim pessoas vigorosas e que demonstravam seus sentimentos.
Foi reconhecido e famoso em vida. Suas grandes obras foram: os afrescos (pintura diretamente sobre a parede úmida) na Igreja de São Francisco, em Assis e a Capela Scrovegni, em Pádua.
Os edifícios no eram do tempo de Cristo, e sim representações da Toscana de Giotto.
Um detalhe do Inferno, do Juízo Final.
As pregas das roupas não estão mais para esconder os corpos, e sim para realçar a figura humana!
Veja a tamanha diferença entre uma “Crucificação de Cristo” bizantina e o novo estilo criado por Giotto. Ah! Uma última questão, este artista foi influenciado pelos escultores Pisano!
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