Em comunicado, Peter Lanza prestou condolências às famílias das vítimas.
'Não há palavras capazes de expressar nossa dor', escreveu no texto.
O pai do suposto atirador Adam Lanza, apontado pela mídia como o responsável pelas mortes de 26 crianças em uma escola infantil em Newtown, Connecticut, divulgou neste sábado (15) um comunicado expressando condolências para as famílias das vítimas do massacre.
No texto, Peter Lanza diz estar em "choque" e fala que procura "respostas para o que aconteceu". O texto está publicado no blog da CNN.
“Nossa família está sofrendo junto com todos os que foram afetados por essa grande tragédia”, escreveu. “Não há palavras capazes de expressar o tamanho dessa dor. Estamos em choque e tentando encontrar respostas para o que aconteceu”, disse em um comunicado.
De acordo com a agência EFE, Peter disse que cooperou 'plenamente' com os investigadores e que vai continuar fazendo isso no futuro.
O tiroteio aconteceu na escola Sandy Hook, em Newtown, nesta sexta-feira (14). Entre as vítimas está a mãe do suposto atirador, identificada pela mídia local como Nancy Lanza, que era professora na escola infantil.
Segundo a imprensa local, Peter e Nancy Lanza se divorciaram há cerca de dez anos (fato que, segundo vizinhos, afetou os dois filhos do casal). Há três anos, Peter se casou novamente.
Peter trabalha no departamento de administração de uma grande empresa, segundo a EFE, e seu filho mais velho, Ryan, de 24 anos, trabalha em Hoboken (Nova Jersey).
O irmão de Nancy Lanza, James Champion, que é agente da Polícia estadual de Connecticut, disse através de um comunicado que 'toda a família está traumatizada'.
Vítimas
Neste sábado, a polícia divulgou a lista com os nomes das vítimas, mas ainda não confirmou a identidade do atirador. O nome de Adam Lanza é dado por órgãos de imprensa que cobrem a notícia no local.
Neste sábado, a polícia divulgou a lista com os nomes das vítimas, mas ainda não confirmou a identidade do atirador. O nome de Adam Lanza é dado por órgãos de imprensa que cobrem a notícia no local.
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O porta-voz da polícia, Paul Vance tamém falou à imprensa. Ele diz que a investigação ainda está aberta e pediu privacidade para as famílias dos mortos. “Nós ainda estamos buscando ativamente por provas, e esperamos continuar a fazê-lo para as próximas 24 a 48 horas", diz ele.
Vance disse ainda que a policia está investigando se as armas eram legalmente de propriedade da mãe do atirador. Ele negou o rumor de que o atirador tenha se envolvido em uma briga na escola, antes do massacre. "Não há relatos de qualquer briga na escola envolvendo esse individuo". Vance disse ainda que "nós não identificamos oficialmente o atirador até esse momento, então não podemos discutir quaisquer fatos e circunstancias sobre ele."
Apenas um dos baleados na escola sobreviveu – uma mulher, que de acordo com Vance passa bem e será essencial para as investigações.
Por enquanto, ainda não se sabe o que levou o atirador a entrar na escola armado e atirar em alunos e professores. Segundo a agência de notícias Reuters, a mãe dele era uma ávida colecionadora de armas.
Noah Pozner, 6 anos, e Lauren Rousseau, 30 anos, ambos vítimas do atirador (Foto: AP)
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