07/01/2013

Bento XVI convida seguidores no Twitter a rezar pela paz na Síria e na Nigéria


Papa pede fim de violência «horrenda»

D.R.
Cidade do Vaticano, 07 jan 2013 (Ecclesia) – Bento XVI convidou hoje os seus mais de 2,4 milhões de seguidores no Twitter a rezarem com ele pelo fim da violência na Síria e na Nigéria
“Queria pedir-vos para vos unirdes à minha oração pela Síria, a fim de que o diálogo construtivo tome o lugar desta horrenda violência”, refere a mensagem da página oficial do Papa na rede social, disponível em oito línguas, incluindo o português.
A violência na Síria já provocou a morte de pelo menos 35 mil pessoas, na maioria civis, segundo dados do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não-governamental.
Os conflitos surgiram após a repressão dos protestos populares contra o regime do presidente Bashar al-Assad que tiveram início em março de 2011.
O ‘tweet’ foi publicado minutos após o final do encontro de Bento XVI com os representantes diplomáticos acreditados na Santa Sé, durante o qual o Papa tinha condenado os “massacres contínuos” na Síria, “dilacerada por contínuos massacres e palco de imensos sofrimentos para a população civil”.
No último mês de novembro, Bento XVI enviou D. Robert Sarah, presidente do Conselho Pontifício ‘Cor Unum’, ao Líbano para coordenar a ação humanitária da Igreja na Síria e levar um donativo de 1 milhão de dólares (cerca de 780 mil euros) para as populações.
A segunda mensagem do Papa na rede social foi dedicada à Nigéria, palco de vários atentados contra as comunidades cristãs, na sua maioria reivindicados pelo grupo fundamentalista islâmico ‘Boko Haram’ – nome em língua hausa que significa ‘a educação ocidental é pecaminosa’ –, que pretende a implementação da lei islâmica, a sharia.
"Os nigerianos ocupam um lugar especial no meu coração; nos últimos meses, muitos deles foram vítimas de absurda violência", pode ler-se.
Os atentados do ‘Boko Haram’ provocaram mais de 3000 mortos desde 2009, segundo a AFP, agravando a tenção na Nigéria, país mais populoso de África, com 160 milhões de habitantes, dividida entre o norte, maioritariamente muçulmano, e o sul, predominantemente cristão.
Uma terceira mensagem abordou outro dos temas centrais do discurso desta manhã: "Defendemos o direito do indivíduo e das instituições à objeção de consciência, promovendo a liberdade o respeito por todos".
OC
Notícia atualizada às 12h05

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