15/02/2013

Arcebispo maronita de Damasco: Bento XVI foi solidário com este povo esquecido

“Esta será a terceira Quaresma de sofrimento para os cristãos que vivem na Síria. Um período marcado ao mesmo tempo por inquietação e esperança”: é o que escreve o Arcebispo maronita de Damasco, Dom Samir Nassar, numa mensagem enviada à Agência Fides.

Dom Nassar se detém sobre alguns fatos recentes que inspiraram sentimentos ambivalentes entre os batizados na Síria: a renúncia de Bento XVI, a visita a Damasco do Patriarca maronita Boutros Bechara Rai, e o êxodo dos fiéis da Igreja greco-ortodoxa. A renúncia do Santo Padre – escreve Dom Nassar – mexeu de modo especial com os cristãos sírios: a oração e os apelos de Bento XVI pela paz na Síria, junto a seus gestos de caridade concreta, “fizeram com que este Papa se tornasse muito próximo a este povo esquecido".

Um fato positivo citado na mensagem do Arcebispo é a recente visita a Damasco do Patriarca maronita para a entronização do novo Patriarca greco-ortodoxo de Antioquia, João X Yazigi. Boutros Bechara Rai foi acolhido por milhares de cristãos, que o vieram como um mensageiro "de paz e de esperança".

"A guerra do Iraque provocou o êxodo em massa dos seus cristãos… A guerra na Síria terá as mesmas consequências?", questiona o Arcebispo maronita, pedindo também que se reza a “Nossa Senhora dos sem refúgio” pelos sacerdotes nas mãos dos sequestradores desde 9 de fevereiro e por todos os milhares de desaparecidos por causa do conflito sírio.


CatolicaNet

Nenhum comentário :

Postar um comentário