MUNDO
Confrontos pós-eleitorais
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 15/02/2013 | 07:47
Um grupo de quenianos que sofreu agressões da polícia nos distúrbios que seguiram às eleições de 2008 avançou com um processo em tribunal, a exigir uma indemnização e apoio psicológico
IMAGEM
Dezanove das muitas vítimas que ficaram feridas nos confrontos com a polícia no rescaldo das eleições no Quénia, em 2008, entraram na justiça com um processo contra o Estado, onde acusam as autoridades de «brutalidade, homicídio, crimes contra a humanidade e evacuações massivas», revelou a imprensa queniana.
Na documentação apresentada, os queixosos culpam vários oficiais da polícia de «negligência», por não terem identificado e levado a tribunal os responsáveis pelos ataques, que provocaram mais de mil mortos e milhares de deslocados. E pedem uma indemnização pelas agressões sofridas.
O processo, segundo a agência Misna, exige ainda ao governo de Nairobi que assegure apoio psicológico a todas as vítimas dos conflitos e que autorize a criação de um grupo especial de trabalho para investigar, dentro das forças de segurança, quem foram os culpados pelas violações.
Na documentação apresentada, os queixosos culpam vários oficiais da polícia de «negligência», por não terem identificado e levado a tribunal os responsáveis pelos ataques, que provocaram mais de mil mortos e milhares de deslocados. E pedem uma indemnização pelas agressões sofridas.
O processo, segundo a agência Misna, exige ainda ao governo de Nairobi que assegure apoio psicológico a todas as vítimas dos conflitos e que autorize a criação de um grupo especial de trabalho para investigar, dentro das forças de segurança, quem foram os culpados pelas violações.
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