«Cristo venceu o mal de modo pleno e definitivo, mas cabe a nós, aos homens de todos os tempos, acolher esta vitória na nossa vida»
.jpg) “Cristo venceu o mal de modo pleno e definitivo, mas cabe a nós, aos homens de todos os tempos, acolher esta vitória na nossa vida e na realidade concreta da história e da sociedade”, afirmou na alocução que antecedeu a oração “Regina Coeli” (Rainha dos Céus). Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, o Papa sublinhou que “a graça contida nos sacramentos pascais é um potencial de renovação enorme para a existência pessoal, para a vida das famílias, para as relações sociais”. Os efeitos dos sacramentos começam pelo “coração humano”, vincou: “Se eu me deixo alcançar pela graça de Cristo ressuscitado, se permito transformar-me naquele aspeto que não é bom, que pode fazer mal a mim e aos outros, permito à vitória de Cristo afirmar-se na minha vida e alargar a sua ação benéfica”. “Exprimir na vida o sacramento que recebemos: eis, caros irmãos e irmãs, o nosso compromisso quotidiano, mas direi também a nossa alegria quotidiana”, resumiu. Depois de recordar que a Páscoa constitui o “mistério central” da fé cristã, o Papa Francisco desejou “que a força da ressurreição de Cristo possa chegar a cada pessoa, especialmente quem sofre, e a todas as situações mais necessitadas de confiança e de esperança”. Francisco convidou os presentes a rezarem para que a Páscoa, que assinala a passagem da morte à ressurreição de Cristo, “possa operar profundamente”, de modo que “o ódio dê lugar ao amor, a mentira à verdade, a vingança ao perdão, a tristeza à alegria”. A oração Regina Coeli, proferida pelo Papa ao meio-dia, substitui a prece do Angelus durante o Tempo Pascal, período de 50 dias que a Igreja Católica celebra entre os domingos de Páscoa e Pentecostes. RJM |
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