
O site de notícias da rádio Amambay mostra alguns dos objetos deixados por Dionathan, como por exemplo, textos que dão a entender que ele estava mais perto de cometer outro crime e que desejava a morte de cristãos. Nas folhas de papel, ele havia escrito algumas novas supostas mensagens satânicas e ordens que deveria cumprir.
Na entrevista, o jovem chegou a afirmar que imitou em parte o "Maníaco do Parque", um assassino em série que matou nove mulheres no Parque Estadual de São Paulo.
Dona da pensão
A proprietária da pensão no Paraguai onde Dionathan ficou, disse em entrevista que jamais poderia imaginar que o jovem seria perigoso, segundo ela, ele era um bom rapaz, que andava sempre calado e quase não saia do seu quarto.
Ainda segundo ela, o pagamento por sua estadia foi feita de forma antecipada e ele recebia a visita de duas mulheres, supostamente sua mãe e sua tia. Em algumas ocasiões, ele teria ligado para a mãe e a tia de um celular que emprestava de uma vizinha. De acordo com a mulher,Dionathan teria cerca de dois milhões de Guarani em sua posse, quando ele foi preso.
Sem definição
Já em Ponta Porã, a reunião que definiria o destino de Dhionatan Celestrino, 21 anos, conhecido como “Maníaco da Cruz” não trouxe resultados e o jovem passará este feriado sozinho, em uma das celas do 2º Distrito Policial da cidade. Das 23 clínicas em São Paulo e Minas Gerais que foram consultadas para a transferência, nenhuma aceitou a internação de Dionathan.
Crimes
Dionathan residia em 2008 com a família no município de Rio Brilhante, distante 160 quilômetros de Campo Grande. Ele assassinou três pessoas por estrangulamento e ainda utilizava uma faca na qual ele escreveu INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus).
Durante o ritual, o ‘Maníaco da Cruz’ ainda deixava as vítimas em forma de uma cruz e por isto foi dado a ele este apelido. Além disso, ele realizava uma espécie de julgamento, para escolher quais as pessoas eram impuras e a partir daí cometia os crimes.
Fonte: http://cgn.uol.com.br
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