Falta de acesso à alimentação e à água representa não só uma «crise humanitária» mas também «moral», realça a Santa Sé
Cidade do Vaticano, 30 mai 2013 (Ecclesia) – O observador permanente da Santa Sé junto das Nações Unidas, D. Francis Chullikat, considera urgente a implementação de políticas que permitam combater a fome, que atinge “quase mil milhões de seres humanos”. Numa intervenção feita em Nova Iorque, citada hoje pelo serviço informativo da Santa Sé, o arcebispo indiano sublinhou que a falta de acesso à alimentação e à água constitui “um escândalo” e representa não só uma “crise humanitária” mas também “moral”. O representante do Vaticano pronunciou-se sobre esta matéria durante uma reunião do grupo de trabalho responsável pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que a ONU pretende ver aplicados até 2015. D. Francis Chullikat criticou a destruição de alimentos nos países desenvolvidos, movida pela preservação dos preços altos no mercado por parte dos produtores, considerando que ela representa o primado do lucro sobre a dignidade humana. “Não é destruindo o sustento necessário para a sobrevivência dos pobres que se poderá construir um mundo mais próspero e rico”, concluiu. JCP |
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