Lampedusa (RV) – A poucas horas da chegada do Papa, um novo barco desembarcou na ilha siciliana com 166 imigrantes provenientes de Mali.
O barco foi escoltado até a ilha por lanchas da polícia italiana depois de interceptado durante a noite, a 150 milhas da costa.
Em Roma, a Presidente da Câmara dos Deputados e ex-porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) na Itália, Laura Boldrini, apelou pelo reforço do salvamento de imigrantes no mar, e frisou que a lei deve ser clara: o resgate é um dever legal e ético. “Muitos barcos fingem não ver as embarcações de imigrantes, deixando seres humanos a deriva, por vezes agarrados a gaiolas de atum” (como aconteceu em junho), disse ela.
Segundo o ACNUR, nos primeiros seis meses de 2013, houve 40 mortes ou desaparecimentos de migrantes que tentavam a travessia entre o norte da África e a Itália. Nos últimos dias, a Guarda Costeira italiana e maltesa resgatou mais de 800 imigrantes, principalmente da Líbia.
Dos 166 malineses desembarcados esta manhã, 4 são mulheres, passaram 3 dias no mar e não sabiam da chegada do Pontífice.
(CM)
Rádio Vaticano
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