19/07/2013

Vida de Steve Jobs chega ao cinema

Ashton Kutcher faz o papel principal no filme que estréia em setembro no Brasil


Ashton Kutcher (esq.), no papel de Steve Jobs (Foto: Divulgação)
Por Marco Lacerda*
Com Ashton Kutcher no papel título, "Jobs" conta a história do empresário Steve Jobs desde a faculdade até seu sucesso como um dos maiores empreendedores do século 20. O longa estreou no Sundance Film Festival em janeiro deste ano. Steve Jobs morreu vítima de um câncer no pâncreas em 2011.

Steven Paul Jobs foi um inventor, empresário e magnata americano no setor da informática. Notabilizou-se como co-fundador, presidente e diretor executivo da Apple Inc. e por revolucionar seis indústrias:  a dos computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação digital . Além de sua ligação com a Apple, foi diretor executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e maior acionista individual da Walt Disney Company.


No final da década de 1970, Jobs, em conjunto com Steve Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II. No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica do usuário guiada pelo mouse, o queo levou à criação do Macintosh.


Figura icônica


Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora em 1985, Jobs demitiu-se da Apple e fundou a NeXT, uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, à qual serviu como CEO de 1997 a 2011, ano em que anunciou sua renúncia ao cargo.


Kutcher revelou durante o Sundance Festival que foi assustador interpretar a figura icônica do fundador da Apple Computers. O ator assistiu centenas de gravações e até entrevistou amigos do empresário para conhecê-lo melhor. "Ele queria colocar algo na sua mão para que você pudesse usá-lo facilmente. E conseguiu". 


As primeiras imagens do filme, divulgadas em janeiro deste ano, receberam críticas do co-fundador da Apple, Steve Wozniak, interpretado por Josh Gad. Em uma entrevista ao programa "Good Morning America", Wozniak disse que não vê acontecimentos reais no filme  "O que eu vi está tão longe de qualquer coisa que tenha acontecido ou dito naqueles dias".


A previsão de estreia do filme no Brasil é 6 de setembro.
Redação Dom Total
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e Editor Especial do DomTotal

Veja:


Steve Jobs, uma vida edificante!

Padre Geovane saraiva*
O livro do Eclesiastes, logo no início do seu prólogo diz: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade - vanitas vanitatum, ommia vanitas. Que proveito tira o homem se de todo o trabalho e com que se afadiga debaixo do sol?” A Quaresma nos faz pensar na morte e na transitoriedade da vida. Francisco de Assis olhava com muita seriedade para a realidade da morte, como algo sagrado e divino. À medida que louvava a Deus, chamava-a de irmã. Guardemos as palavras do Apóstolo Paulo: “Nós não temos aqui cidade permanente, mas estamos à procurada cidade de que há de vir” (Hb 13, 14); “Sabemos, com efeito, que, se a nossa morada terrestre, esta tenda, for destruída, teremos no céu um edifício, obra de Deus, morada eterna, não feita por mãos humanas” (2Cor 5, 1).
Ela reflete a nossa condição de ser humano. Não nos acostumando e, mesmo, sofrendo como um profundo golpe e dor. Nos Estados Unidos ocorreu aos 05 de outubro de 2011 a morte prematura de Steve Jobs, com a idade de 56 anos (24.02.1955), vítima de um câncer no pâncreas, diagnosticado em 2004. Ele mesmo externou em um pensamento, que descobriu quando tinha 17 anos: “Se viver cada dia de sua vida como se fosse o último, chegará um dia em que estará certo”. Impressionado, se perguntava através desse pensamento: “Se este fosse último dia da minha vida, será que eu faria mesmo o que estou prestes a fazer hoje?”
A genialidade dessa grandiosa figura humana foi de tal modo, que tornou mais agradável, mais bela e mais edificante a vida sobre face da terra. Na verdade, somos agradecidos ao bom Deus pela Apple, seu grande e maior invento - no Mac, no iPod, no iPad e no iPhone, entre outras inovações, no mundo da tecnologia, da informática e das comunicações. Pense no extraordinário legado deixado por Steve Jobs, ao deixar pronto o iPad 3 e o aparelho de TV, na sua alta definição, agora lançado pela Apple!
Como é que podemos olhar para esse gênio, que provavelmente, a história o colocará como um dos homens mais importantes da humanidade no século XXI? No dizer de Paulo Barros, outro grande gênio, criativo, inovador e obstinado carnavalesco, da Unidos da Tijuca, como aquele que “chutou o balde”, que arrebentou e revolucionou o mundo, através de suas extraordinárias descobertas, provocando-nos profundas reflexões em torno do segredo da fama e do sucesso, seja na vida profissional, seja nos valores da vida, como um dom maravilhoso de Deus.
Na sua condição de paciente, consciente de que a morte estava por chegar, afirmava: “posso agora dizer algo que me parecia menos claro, quando a morte era um conceito intelectual: ninguém quer morrer; mesmo as pessoas que desejam ir para o paraíso não querem morrer para chegar até lá. Ainda assim, a morte é o destino final do qual todos nós partilhamos. Ninguém jamais escapou dela. E é assim que as coisas deveriam ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. Ela tira do caminho o que é velho e abre espaço para o que é novo”.
Steve Jobs tem muito a nos ensinar e dizer, como patrimônio da humanidade, na sua originalidade e genialidade, que “é preciso descobrir aquilo que amamos e a única maneira de fazer um trabalho grandioso é amar aquilo que fazemos”. Fixando na mente e no coração, que temos que cuidar dos dons, talentos e da nossa própria vida, segundo a vontade de Deus, a nossa razão de ser e existir, nas palavras do carnavalesco Paulo Barros, “chutar o balde”.


*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, escritor, membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza, da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE) e Vice-Presidente da Previdência Sacerdotal - Pároco de Santo Afonso -

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