«Mesmo que tenham assinado esses acordos, ou apenas concordado, há mais de um século, muitos tratados permanecem a pedra angular para a proteção da identidade, da terra e dos costumes dos povos indígenas, determinando a relação que têm com o Estado», sublinhou a alta comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay.
Esta responsável das Nações Unidas acrescentou, numa declaração para assinalar o dia, que se observa sexta-feira, dia 9, que os tratados são muitas vezes um passo decisivo para acabar com um período de conflito, exploração e expropriação.
«Honrar os tratados, em muitos casos, significa como que um compromisso sagrado, que exige boa fé por cada uma das partes para a sua correta aplicação. No entanto, muitas vezes as comunidades indígenas são obrigadas a ir a tribunal para forçar os estados a assumirem as suas promessas», acrescentou Navi Pillay, destacando o facto de que a exploração e a expropriação permanecem nos dias de hoje.
Fátima Missionária
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