O Dia Internacional do Idoso é comemorado esta terça-feira, 1 de outubro, a partir do tema ‘O futuro que queremos: o que as pessoas idosas estão a dizer’, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU). Numa mensagem para marcar a data, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, destacou que «até 2050, o número de pessoas idosas vai duplicar o das crianças nos países desenvolvidos».
O mesmo fenómeno foi identificado por Zygmunt Zimowski, arcebispo polaco e presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde. No documento, o responsável fala na necessidade de «comunhão» entre os mais velhos e os jovens, num momento em que há cada vez mais pessoas a viver até mais tarde.
Além disso, Zygmunt Zimowski lança apelos em favor de uma maior proximidade e solidariedade entre gerações, que deve começar entre as comunidades católicas, e invoca a participação dos que podem ser «considerados como ‘não úteis’» e encoraja os idosos a não se acomodarem.
Para analisar e debater as problemáticas que atingem os mais velhos, o Vaticano vai organizar, de 21 a 23 de novembro, uma conferência internacional sobre o tema «A Igreja ao serviço da pessoa idosa doente: o cuidado das pessoas afetadas pelas patologias neurodegenerativas».
Fátima Missionária
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