Os estudos para a abertura da missão em Angola iniciaram em 2010. A atenção, inicialmente fixou-se sobre três territórios bem distintos: a diocese de Namibe, no sul do país, região pobre e carente de missionários; a diocese de Mbanza-Congo, no norte, também necessitada de pessoal missionário e a periferia urbana em torno da capital Luanda, onde se concentra cerca de cinco milhões de pessoas, em condições que clamam por uma presença consoladora. Motivos vários, ligados sobretudo à opção pelas periferias urbanas, levou à escolha da região de Luanda para a abertura da primeira missão, o que se prevê para o início de 2014.
Esta abertura em Angola será o fruto de uma colaboração inter-africana. As províncias de África colocarão ao serviço no novo terreno de missão, o pessoal necessário. Esta semana, os superiores da Consolata do Congo e de Moçambique, juntamente com o conselheiro continental para a África, estão de visita a Angola para dialogar com os bispos de Luanda e Viana no sentido de identificar o lugar concreto onde os missionários irão iniciar os trabalhos.
Angola será assim o oitavo país de África onde os missionários da Consolata trabalham, depois do Quénia (1902), Etiópia (1913), Tanzânia (1925), Moçambique (1925), África do Sul (1940), Congo (1972), Uganda (1985) e Costa do Marfim (1996). Todas as comunidades cristãs guiadas pelos missionários da Consolata nestes países colaboram espiritualmente e materialmente para abertura da nova missão, tendo sido designado um dia no mês de outubro, para oração e recolha de fundos. Acolhendo esta proposta, o conselho regional de Moçambique escolheu o dia 6 de outubro como dia de Angola em Moçambique. Todas as nossas comunidades cristãs promoveram um dia de oração e um ofertório especial para este efeito.
Quase 100 anos depois, os Missionários da Consolata cumprem o sonho do fundador que, em 1920, por falta de missionários, teve de recusar o convite que lhe fora feito de enviar missionários para aquele país da África Ocidental.
Fátima Missionária
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